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Jeb Bush deixa a porta aberta para a volta da tortura da CIA

Prática iniciada após os atentados do 11 de Setembro foi banida por Barack Obama em 2009. Relatório do Senado afirma que a tortura não serviu para salvar vidas

Por Da Redação
14 ago 2015, 16h09

O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Jeb Bush deu uma bela escorregada moral nesta quinta-feira ao afirmar que não exclui a possibilidade de, caso eleito, reintroduzir a tortura por parte dos serviços secretos em determinadas circunstâncias. “Não digo que sejam sempre apropriadas, mas pode haver ocasiões nas quais as técnicas brutais de interrogatório poderiam ser úteis para a segurança do país”, disse o ex-governador da Flórida em um evento em Davenport, no Estado de Iowa.

No entanto, o republicano ressaltou que, em linhas gerais, a tortura é “errada” e se diferencia de “interrogatórios duros”, mas sem entrar em detalhes. “Não sei [suas diferenças]. Digo apenas que, se me tornar presidente dos Estados Unidos, levarei as ameaças [de terroristas] a sério”, acrescentou, de acordo com o jornal The New York Times.

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Técnicas brutais de interrogatório, incluindo a simulação de afogamento, que foram utilizadas pela CIA contra prisioneiros depois dos ataques de 11 de setembro 2001 foram proibidas por uma ordem executiva (similar a um decreto presidencial) assinada pelo presidente Barack Obama em 2009. “Eu não quero fazer uma declaração definitiva”, disse Jeb Bush quando perguntado se iria manter em vigor ou revogar a ordem executiva do presidente Obama.

Um relatório do Senado lançado em 2014 concluiu que as técnicas de tortura utilizadas pela CIA eram mais brutais do que divulgado anteriormente. Os congressistas também afirmaram no documento final que a CIA “mentiu” sobre a frequência e o alcance das torturas. E a agência de inteligência americana, com suas torturas sistemáticas, não “conseguiu produzir uma única peça” de informação capaz de salvar vidas.

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Irmão do ex-mandatário George W. Bush, Jeb é considerado um dos nomes mais fortes do Partido Republicano para disputar a Casa Branca. Atualmente, ele aparece em segundo lugar nas pesquisas sobre as primárias da legenda, atrás do magnata falastrão Donald Trump.

(Da redação)

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