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Itália pede combate aos ‘comerciantes de escravos’ do Mediterrâneo

Nesta quinta, os chefes de Estado da União Europeia terão uma reunião para debater novas medidas para lutar contra o tráfico de pessoas no Mar Mediterrâneo

Por Da Redação
22 abr 2015, 08h55

O governo da Itália pediu aos sócios da União Europeia (UE) um combate conjunto aos traficantes de seres humanos no Mediterrâneo, classificados como “comerciantes de escravos do século XXI”, e propôs uma intervenção de longo prazo para ajudar na estabilização dos países africanos de onde mais saem imigrantes ilegais.

Em um discurso na Câmara dos Deputados, após um minuto de silêncio em memória das 800 vítimas do naufrágio de domingo passado, o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, afirmou que o que acontece hoje com o tráfico de pessoas recorda a época em que se enviava milhares de escravos da África para a América. “Não é apenas uma questão de segurança e de terrorismo, e sim de dignidade humana”, declarou.

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Nesta quinta, chefes de Estado da UE terão em Bruxelas uma reunião emergencial para debater medidas para lutar contra o tráfico de pessoas no Mediterrâneo. Renzi, que se mostrou otimista a respeito da reunião, e falou sobre a possibilidade de “intervenções dirigidas” contra os traficantes na Líbia, mas sem especificar quais seriam essas ações.

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A ministra da Defesa, Roberta Pinotti, afirmou que a Itália está “disposta a ficar à frente de uma missão internacional”, se esta for aprovada pela ONU e a UE. Renzi pediu um reforço das operações de vigilância marítima Triton e Poseidon, mas alertou contra as soluções simplistas. As causas da emigração devem ser combatidas “da raiz”, disse o primeiro-ministro italiano.

Na segunda-feira, um dia após um barco naufragar no Mediterrâneo com cerca de 800 pessoas a bordo, a UE anunciou um pacote de medidas emergenciais para tentar aliviar a crise. Entre as medidas, a agência europeia que cuida da vigilância das fronteiras, Frontex, será reforçada e terá poder militar para combater barcos de contrabandistas de humanos.

Infográfico da imigração clandestina
Infográfico da imigração clandestina (VEJA)
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(Da redação)

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