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Israel investiga conduta de militares na ofensiva em Gaza

Promotoria militar vai analisar ataque que resultou na morte de quatro adolescentes e suspeita de saque; medida antecipa iniciativas internacionais

Por Da Redação
10 set 2014, 22h01

A promotoria militar das Forças de Defesa de Israel iniciou investigações para apurar possíveis condutas impróprias durante a ofensiva militar em Gaza, entre julho e agosto. A iniciativa vem duas semanas depois do início do cessar-fogo que encerrou o conflito. Segundo o jornal The New York Times, as investigações parecem indicar um esforço israelense para se antecipar a qualquer investigação internacional sobre eventuais crimes de guerra em Gaza.

O conflito, iniciado com uma série de disparos de foguetes por parte do grupo palestino Hamas, durou cinquenta dias. O balanço final apontou a morte de mais de 2.100 palestinos, a maioria civis, e 67 soldados e seis civis do lado israelense. Segundo um comunicado publicado no site da promotoria militar, os israelenses decidiram abrir as investigações após receberem queixas de organizações de direitos humanos. Até o momento, foram feitas apurações preliminares de 44 queixas. Doze casos já foram inteiramente analisados. Desses, a promotoria decidiu descartar sete.

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Entre os incidentes analisados está o bombardeio de uma escola das Nações Unidas que resultou na morte de dezesseis pessoas e a morte de quatro garotos atingidos por morteiros em uma praia em Gaza. Também está sendo investigada uma suspeita de que um soldado israelense saqueou uma residência, e que um adolescente palestino foi alvo de maus tratos. O objetivo é determinar se alguma ação não seguiu o regulamento das Forças de Defesa.

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas determinou no final de julho uma investigação da operação israelense, com a qual o governo já avisou que não vai cooperar, por considerar que a missão já tem uma tendência contrária a Israel. Além de responder à resolução aprovada pelo conselho, a investigação israelense também pode ser voltada a conter as ameaças palestinas de se unir à Corte Penal Internacional para exigir que Israel seja responsabilizado por eventuais violações. Mas o tribunal costuma investigar apenas nações que não estão dispostas a apurar crimes cometidos em seu território.

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