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Inundações provocam mortes na Alemanha e ameaçam obras de arte na França

Chuvas já causaram a morte de nove pessoas no sul da Alemanha. Em Paris, o Museu do Louvre fecha as portas para retirada de obras por medo de inundação

Por Da Redação
2 jun 2016, 15h40

As inundações causadas pelas fortes chuvas que atingiram o sul da Alemanha na quarta-feira deixaram pelo menos cinco mortos e outras três pessoas desaparecidas, informou a polícia.

Três das vítimas fatais são da mesma família – uma avó, uma mãe e uma filha, de 78, 56 e 28 anos, respectivamente, que morreram afogadas dentro de casa em Simbach am Inn, na Baviera; assim como um homem de 75 anos dessa mesma cidade e uma mulher de 80 anos da vizinha Julbach, cujo corpo foi recuperado em um rio. Os três desaparecidos são um casal e um homem de 65 anos.

Embora o nível de água esteja descendo e a situação “tenha se acalmado”, segundo o porta-voz policial, o Serviço Alemão de Meteorologia alertou sobre a possibilidade de chuvas mais intensas nas próximas doze horas..

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“São possíveis quantidades de mais de 40 litros por metro quadrado em entre seis e doze horas”, informou o Serviço Alemão de Meteorologia em Munique, que alertou sobre fortes temporais também em outros estados federados.

Por causa das inundações, centenas de crianças tiveram de permanecer em duas escolas que ficaram bloqueadas. Na cidade de Triftern, alunos passaram a noite no colégio.

O temporal já havia deixado quatro mortos e provocado destruições no fim de semana passado no estado federado de Baden-Württemberg e Baviera.

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França – O Museu do Louvre, em Paris, fechará nesta sexta-feira para que possam ser retiradas, “de forma preventiva”, as obras conservadas nos depósitos, ameaçadas diante do aumento do nível do Rio Sena, anunciou sua direção nesta quinta-feira. O rio que corta a capital francesa está 5 metros acima de seu nível habitual.

“O objetivo é pôr a salvo as obras conservadas nas zonas inundáveis, deslocando-as aos andares superiores”, informou o museu, que está sob “alerta geral de inundação”. O Louvre é o museu mais frequentado do mundo, com cerca de 9 milhões de visitantes por ano.

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O aumento do nível do Sena é consequência das fortes chuvas na parte norte da França nos últimos dias, que também provocaram a inundação do cais em ambas as margens do rio em Paris, a interrupção do transporte fluvial e o bloqueio de uma linha de trem regional que atravessa a capital francesa.

O museu d’Orsay cancelou sua abertura noturna nesta quinta-feira devido a um “plano de proteção”.

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O ponto máximo da cheia é esperado para sexta-feira, segundo Bruno Janet, responsável pelo serviço de previsão de enchentes. “Estaremos muito distantes da cheia de 1910, quando estávamos a 8,60 metros” e as ruas de Paris se inundaram. Segundo ele, a cheia também deve ficar abaixo da enchente de 1982 (6,15 metros).

Duas pessoas morreram no país em decorrências das inundações – um homem de 74 anos e uma mulher de 86 anos morreram afogados – nos arredores da capital francesa.

O presidente francês, François Hollande, declarou estado de “catástrofe natural”.

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(Com agências EFE e AFP)

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