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Iêmen está à beira de uma guerra civil, alerta ONU

Conselho de Segurança adverte que avanço dos rebeldes xiitas pode arrastar outros países para o conflito, além de abrir espaço para a atuação de grupos terroristas

Por Da Redação
23 mar 2015, 02h24

“Os acontecimentos no Iêmen estão empurrando o país para a beira de uma guerra civil”, alertou neste domingo o enviado especial da ONU na região, que convocou governistas e rebeldes a resolverem suas tensões pacificamente.

Empobrecido, porém estratégico, o Iêmen mergulhou no caos nos últimos meses, com o avanço dos rebeldes xiitas da milícia Houthis. Aliados do Irã, eles tomaram o controle da capital Sanaa no início de fevereiro, dividindo o país e forçando o presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi a renunciar e fugir para o sul do Iêmen.

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Terrorismo – Diplomatas temem que os vizinhos e rivais regionais Arábia Saudita e Irã possam se envolver diretamente no conflito. Há também a preocupação de que grupos terroristas como a Al Qaeda, que tem um de seus braços mais ativos no Iêmen, possam se aproveitar da deterioração política do país – em um cenário similar ao que ocorreu na Síria, no Iraque e na Líbia. Na sexta, um ataque terrorista reivindicado pelo grupo sunita Estado Islâmico atingiu mesquitas frequentadas pelos houthis em Sanaa deixando mais de 120 mortos.

Neste domingo, o Conselho de Segurança da ONU declarou apoio unânime ao presidente Hadi e à “integridade territorial” do país. O enviado especial da ONU Jamal Benomar, que tentou mediar o conflito por alguns meses, advertiu que os acontecimentos recentes parecem empurrar o Iêmen para uma guerra civil. “O país vai mergulhar em mais violência e desarticulação”, alertou. Benomar pediu o fim das hostilidades entre rebeldes e governistas no Iêmen: “O diálogo pacífico é a única forma de avançar”.

A ONU também criticou as práticas dos rebeldes xiitas e acenou com novas sanções contra o grupo. O Conselho de Segurança afirmou que “condena as ações unilaterais praticadas pelos houthis, que minam o processo de transição política no Iêmen, e põem em risco a segurança, a estabilidade, a soberania e a unidade do Iêmen”.

(Com Agência France-Presse)

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