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Idosa palestina é baleada ao tentar atropelar soldados israelenses na Cisjordânia

O presidente Barack Obama chegou à "conclusão realista" de que não haverá um acordo de paz entre israelenses e palestinos até o fim de seu mandato

Por Da Redação
6 nov 2015, 17h59

O Exército de Israel matou a tiros nesta sexta-feira uma idosa palestina que teria tentado atropelar dois soldados na Cisjordânia ocupada. Segundo os militares, a mulher de 72 anos pilotava seu veículo em velocidade reduzida, mas acelerou na direção dos soldados. Os oficiais escaparam sem ferimentos e abriram fogo.

Uma fotografia mostra nove buracos de bala na parte de trás do vidro do veículo. A mulher foi identificada pela família como Tharwat Sharawi, da cidade de Hebron, na Cisjordânia. Mãe de sete filhos, Sharawi ficou viúva durante a Primeira Intifada, em 1988. De acordo com seu filho, Ayoub, de 52 anos, caso sua mãe quisesse se vingar, teria feito isso há muito tempo. “Não há possibilidade de que ela quisesse atropelar soldados”, afirmou à agência Associated Press.

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Três israelenses ficaram feridos em diferentes situações na Cisjordânia. Dois foram vítimas de tiros perto da Caverna dos Patriarcas, santuário reverenciado por muçulmanos e judeus na cidade de Hebron, e um terceiro foi esfaqueado nas cercanias do assentamento judaico de Beit El, disseram os militares, acrescentando que as buscas pelos agressores estão em curso.

Estados Unidos – Na última quinta-feira, a Casa Branca afirmou que o presidente americano, Barack Obama, chegou à “conclusão realista” de que não haverá um acordo de paz nem negociações sérias entre israelenses e palestinos nos 14 meses que restam para o fim de seu mandato, que termina em janeiro de 2017. Com base nessa conclusão, Obama pedirá ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que tome medidas para evitar que uma solução de dois Estados seja completamente diluída durante uma reunião entre ambos na próxima segunda-feira, em Washington.

A reunião que Obama realizará na segunda-feira com Netanyahu é a primeira desde que os EUA chegaram a essa conclusão, e ocorre no meio de crescentes tensões entre israelenses e palestinos por causa da última onda de violência na região, que começou no dia 1º de outubro.

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(Da redação)

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