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Hong Kong: grupos antiprotesto entram em confronto com manifestantes

Confrontos ocorreram depois que policiais iniciaram a retirada de barricadas em áreas centrais. Manifestantes apontam presença de criminosos entre os que combatem o movimento

Por Da Redação
13 out 2014, 08h26

Hong Kong registrou novos confrontos nesta segunda-feira entre manifestantes pró-democracia e grupos contrários ao movimento. Centenas de pessoas, algumas usando máscaras e armadas com pés de cabra e objetos cortantes derrubaram barreiras no distrito comercial.

Taxistas irritados com os bloqueios juntaram-se aos grupos contrários ao movimento, buzinando e insultando os manifestantes na Queensway, uma das principais vias da região. Eles deram um prazo até a noite de quarta-feira para que as barricadas sejam retiradas. “Eu apoiava o movimento, mas então meu negócio foi afetado. E o que eles fizeram foi inútil de qualquer forma”, disse o motorista de táxi Lee, de 25 anos, afirmando ter perdido 60% de seus ganhos devido aos protestos.

Motoristas de caminhões também pressionaram os estudantes gritando “abram as ruas”. Um caminhão com uma grua tentou remover alguns bloqueios até a chegada de policiais, que formaram um cordão para separar os grupos.

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A confusão da tarde desta segunda-feira (pelo horário local) teve início horas depois de centenas de policiais iniciarem a retirada das barricadas em Admiralty, que concentra os prédios ministeriais, e também no bairro comercial de Mongkok, aproveitando o número pequeno de manifestantes que passaram e noite nos dois locais. A polícia divulgou um comunicado pedindo que os estudantes não resistissem à ação e acabassem com os bloqueios. Não foram utilizados equipamentos antidistúrbios. O chefe do Executivo local, Leung Chun-ying, havia prometido que seria feito “uso limitado da força” contra os manifestantes.

Os manifestantes afirmam que os ataques dos grupos antiprotesto foram coordenados e envolveram grupos criminosos. A confusão da tarde desta segunda-feira (pelo horário local) teve início horas depois de policiais iniciaram a retirada das barricadas em várias avenidas de Admiralty e do bairro comercial de Mongkok, aproveitando o número pequeno de manifestantes que passaram e noite nos dois locais.

A polícia divulgou um comunicado pedindo que os estudantes não resistissem à ação e acabassem com os bloqueios. Não foram utilizados equipamentos antidistúrbios. O chefe do Executivo local, Leung Chun-ying, havia prometido que seria feito “uso limitado da força” contra os manifestantes.

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“Estou irritado porque este movimento é dos estudantes de Hong Kong. A polícia não deveria ser nossa inimiga, e sim nossa amiga”, reclamou Kim Kwan, estudante de 21 anos. “A polícia se nega a conversar com a gente e faz o que tem vontade”, afirmou Wong King-wa, de 25 anos.

“Vamos continuar aqui até o fim”, prometeu John, um manifestante de 25 anos, enquanto recolocava barreiras retiradas.

O movimento que representa a mais grave crise política em Hong Kong desde que o território foi devolvido à China pela Grã-Bretanha em 1997 exige a renúncia de Leung e o direito de eleger o governante local. O governo central em Pequim anunciou em agosto que terá poder de aprovar ou vetar os candidatos, o que os manifestantes consideram inaceitável.

(Com agências Reuters e France-Presse)

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