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Grécia começa a desmontar campo com oito mil refugiados

Moradores de um de um campo improvisado em Idomeni, na fronteira com a Macedônia, serão realocados

Por Da Redação
24 Maio 2016, 11h10

Autoridades da Grécia começaram na madrugada desta terça-feira a retirar imigrantes e refugiados de um campo improvisado onde milhares viviam desde que sua rota para o norte da Europa foi fechada. Segundo policiais, os primeiros 23 ônibus com mais de mil pessoas partiram de Idomeni, na fronteira com Macedônia, para novos campos planejados próximos da cidade de Tessalônica, a maior do norte grego, a cerca de 80 km do lugar atual.

A operação deve ser concluída dentro de uma semana, com a transferência de mais de oito mil pessoas, disse George Kyritsis, porta-voz do governo para imigração. Em entrevista a TV estatal grega Skai, Kyritsis disse que o processo parece ocorrer de modo pacífico até o momento.

Autoridades têm lutado há meses para convencer as pessoas a deixarem esse campo de refugiados, mas só agora organizaram outros locais para acomodá-los. Muitos imigrantes temem ficar retidos indefinidamente e preferem dormir em tendas em terreno lamacento perto da cerca de arame farpado. Com crescente frustração dos imigrantes, o campo tornou-se um foco de conflitos e protestos.

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Desde que a rota através dos Bálcãs no norte europeu foi fechada, mais cedo neste ano, cerca de 54 mil imigrantes e refugiados ficaram presos em vários campos pelo país. O porta-voz disse que o governo tem cerca de seis mil vagas disponíveis em novos campos no norte grego, enquanto mais duas mil podem estar prontas até o fim da semana. A polícia antidistúrbio foi enviada de Atenas para participar da operação, se necessário, segundo autoridades policiais. Um helicóptero da polícia também monitorava a transferência.

Espanha – Os primeiros 20 refugiados procedentes da Grécia, que fazem parte da cota que a Espanha vai receber, já estão em Madri, entre eles um bebê e uma mulher grávida. Os recém-chegados, de nacionalidades síria e iraquiana e procedentes de Atenas, viverão em casas e centros de amparo das ONG Cruz Vermelha, CEAR e da Comissão Católica de Migração. Outros 27 refugiados vindos da Itália chegarão amanhã à Espanha, país que receberá no total 586 pessoas antes de julho, segundo fontes do Ministério do Interior. O país se comprometeu a abrigar em dois anos quase 18 mil refugiados.

(Com EFE e Estadão Conteúdo)

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