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Fotos: As ruínas romanas que estão ameaçadas pelos jihadistas em Palmira

Joia arqueológica e Patrimônio Mundial da Humanidade, a cidade era um dos destinos turísticos mais procurados na Síria antes do início da guerra civil, em março de 2011

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 10h48 - Publicado em 21 Maio 2015, 12h20

A aviação da Síria lançou nesta quinta-feira vários ataques contra diferentes áreas da cidade histórica de Palmira, no centro do país, depois que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) tomou seu controle, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. A ONG que monitora a guerra civil síria não detalhou se os bombardeios causaram baixas ou danos materiais na cidade que é considerada uma das joias arqueológicas mundiais, incluída na lista de Patrimônios Mundiais da Humanidade da Unesco desde 1980.

Desde que os extremistas tomaram totalmente a cidade após a retirada das forças governamentais fiéis ao ditador Bashar Assad, que ajudaram na evacuação dos civis, não se sabe qual é a situação no seu interior e em sua parte antiga, localizada na periferia sudoeste. Pelo menos 462 pessoas morreram durante a semana que durou a ofensiva do EI contra Palmira e outras regiões do leste da província central síria de Homs.

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Após esta conquista, os jihadistas já controlam mais de 50% do território sírio, o que equivale a uma superfície de 95.000 quilômetros quadrados – área equivalente ao Estado de Santa Catarina. Os responsáveis em cuidar das antiguidades sírias qualificaram de “desastre trágico” a entrada do EI nas ruínas de Palmira, embora previamente tenham conseguido tirar uma centena de estátuas que foram levadas para lugares seguros.

Situada em um oásis, Palmira foi durante os séculos I e II d.C. um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e ponto de encontro das caravanas na Rota da Seda, que atravessavam o árido deserto do centro da Síria. A cidade era controlada na época pelo Império Romano, que construiu templos, arenas e outras edificações eu estão em pé até os dias de hoje. Antes do início do confronto no país, em março de 2011, suas ruínas eram uma das principais atrações turísticas da Síria. Os jihadistas fanáticos do EI consideram blasfêmia toda representação de culturas pré-islâmicas e ameaçam destruir Palmira assim como já destruíram a cidade de Nimrod e museus no Iraque.

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Vídeo Mundo Livre: Tesouro em perigo no Oriente Médio

https://www.youtube.com/watch?v=ehern8CT7jQ

(Da redação)

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