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Execução do ministro da Defesa norte-coreano levanta dúvidas

Os primeiros indícios apontavam que Kim Jong-un havia mandado matar o desafeto com uma bateria antiaérea. Isolamento do país dificulta a confirmação de informações

Por Da Redação
15 Maio 2015, 23h05

Desde que o ditador da Coreia do Norte Kim Jong-un chegou ao poder, em 2011,agências de inteligência estimam que 80 funcionários do regime comunista tenham sido condenados à morte por representar uma ameaça à centralização do poder em Pyongyang ou simplemente discordar das decisões de Kim.

Nesta semana, a agência de inteligência da Coreia do Sul divulgou que o ministro norte-coreano da Defesa, Hyon Yong-Chol, foi executado com armamento pesado por ter cochilado durante uma cerimônia oficial. Nesta sexta-feira, porém, surgiram dúvidas sobre os detalhes da execução.

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Fontes ligadas ao regime comunista haviam garantido ao serviço secreto da Coreia do Sul e à imprensa internacional que centenas de oficiais viram Hyon ser estraçalhado por uma arma de grosso calibre, usada em defesa antiaérea. Mas o Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul voltou atrás em suas alegações, mantendo apenas que o ministro da Defesa foi destituído de seu cargo. ‘A morte do oficial ainda não pôde ser confirmada’, disse a agência de Seul ao jornal The Guardian.

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De acordo com o jornal New York Times , Hyon pôde ser visto em vídeos de propaganda antigos que foram transmitidos durante esta semana. Eles mostravam imagens de Hyon ao lado de Kim. Como o ditador tem o costume de apagar seus expurgos dos registros oficiais – repetindo a estratégia do soviético Josef Stálin – as imagens podem ser um indício de que Hyon esteja vivo.

O jornal The Washington Post salientou que imagens de satélite divulgadas no dia 1 de maio mostravam um canhão antiaéreo mirando em alvos a uma curta distância. Ativistas especializados em monitorar a situação política da Coreia do Norte haviam chamado a atenção para o fato de os alvos serem “semelhantes” a corpos de pessoas amarradas.

(Da redação)

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