Ex-governador democrata desiste de tentar concorrer à Presidência dos EUA
Muito atrás nas pesquisas de intenção de votos, Lincoln Chafee declarou que vai agora trabalhar para o Partido Democrata
O ex-governador do Estado de Rhode Island, Lincoln Chafee, desistiu de sua pré-campanha pela presidência dos Estados Unidos nesta sexta-feira. Sem conseguir avançar nas pesquisas, Chafee anunciou sua saída da corrida eleitoral em um evento do Comitê Nacional Democrata, dizendo durante um fórum de liderança femininas que voltará suas energias para trabalhar para a vitória do Partido Democrata em 2016.
“Após muito pensar, eu decidi encerrar hoje minha campanha para presidente”, disse Chafee. O político também já ocupou o cargo de senador no Congresso americano. Ele pertenceu ao Partido Republicano, depois tornou-se independente e, por fim, ingressou no Partido Democrata. Com a saída de Chafee, três candidatos seguem na disputa pela indicação democrata para concorrer à Casa Branca: a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, o senador por Vermont Bernie Sanders e o ex-governador de Maryland Martin O’Malley.
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Iowa – A pré-candidata Hillary Clinton reassumiu a liderança entre os eleitores democratas de Iowa, Estado crucial e um dos primeiros a votar nas prévias que decidirão a nomeação do Partido Democrata para a eleição de 2016, mostrou uma pesquisa da Universidade Quinnipiac divulgada nesta sexta. O levantamento revelou que 51% apoiam a ex-secretária de Estado, enquanto 40% endossam seu principal rival, o senador Bernie Sanders, de Vermont. No mês passado, uma pesquisa da Quinnipiac mostrou os dois tecnicamente empatados: Sanders com 41% e Hillary com 40%. A vantagem da ex-primeira-dama este mês está dentro da margem de erro de 4,1 pontos percentuais.
Na quinta-feira, um levantamento semelhante da Quinnipiac sobre os pré-candidatos republicanos colocou o médico aposentado Ben Carson à frente do empresário e apresentador de televisão Donald Trump no Estado do Meio-Oeste americano. Embora a pesquisa só ofereça um vislumbre de um dos 50 Estados americanos, a prévia de fevereiro de Iowa pode ajudar a abrir o caminho para os indicados.
(Da redação)