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Ex-diplomata acusado de matar a família a marteladas é incluído na lista do FBI

Crime ocorreu em 1976. Se é que está vivo, William Bradford Bishop Jr. tem hoje 77 anos. Autoridades acreditam que ele pode ter saído dos EUA

Por Da Redação
10 abr 2014, 17h15

Mais de três décadas depois do crime, o FBI (polícia federal americana) incluiu em sua lista dos dez criminosos mais procurados um ex-funcionário do Departamento de Estado americano. William Bradford Bishop Jr., que trabalhava com assuntos ligados à chancelaria, é acusado de matar brutalmente sua mãe, mulher e três filhos. Segundo os registros policiais, ele usou um martelo para espancar os familiares até a morte, e incendiou o corpo das vítimas, em 1976. O crime ocorreu na cidade de Bethesda, no estado americano de Maryland, e tornou-se um dos mais notórios da região.

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Se estiver vivo, o ex-diplomata tem hoje 77 anos. Formado na Universidade de Yale, ele também foi oficial do Exército, e é fluente em inglês, francês, italiano, croata e espanhol. As autoridades acreditam que ele pode ter saído do país com uma identidade falsa. O assassino gosta de praticar atividades a céu aberto, como pescar e escalar montanhas, o que pode facilitar sua localização depois da divulgação de sua entrada na lista dos mais procurados. O FBI descreve Bishop como uma pessoa “propensa a surtos violentos e que tem preferência por um ambiente limpo e organizado”.

Um agente do FBI na divisão de Baltimore afirmou que a inclusão justifica-se pelo avanço das redes sociais, que podem ajudar na captura. À época do crime, não havia redes sociais ou notícias 24 horas por dia, disse o agente do FBI na divisão de Baltimore, Steve Vogt. “A única forma de pegar esse cara é com a ajuda do público”.

O crime – Os registros policiais indicam que no dia 1º de março de 1976, o homem disse à sua secretária que estava indisposto e saiu mais cedo do trabalho. Sacou 400 dólares de uma poupança e comprou um martelo de metal e um galão de combustível a caminho de casa. A primeira a ser morta foi a mulher, de 37 anos, em seguida ele atacou a mãe, de 68, que chegava de um passeio com o cachorro. Os três filhos, de 5, 10 e 14 anos, foram mortos enquanto dormiam. Em seguida, o assassino dirigiu até uma região isolada onde espalhou gasolina sobre os corpos e ateou fogo, relatou o jornal The Washington Post.

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O carro de Bishop foi encontrado dias depois em uma área reservada para acampamentos. Amigos da família acreditavam que as crianças não estavam indo à escola devido a uma viagem de última hora. Os desdobramentos do caso inspiraram até a produção de um livro sobre o mistério em torno do desaparecimento do assassinato. Ao longo dos anos, relatos esporádicos davam conta de que Bishop fora visto em diferentes regiões do mundo. Em 1979, um amigo da família afirmou às autoridades que viu o criminoso em Estocolmo, na Suécia. Testemunhas também disseram ter encontrado Bishop em outras regiões suecas e em Sorrento, na província italiana de Nápoles.

Substituição – A inclusão de Bishop na lista do FBI ocorre após Juan Elias Garcia ter se entregado à polícia. Integrante de uma gangue nos EUA, ele responderá à acusação de assassinar uma mulher de 19 anos de idade e o seu filho de apenas 2 anos em Nova York, no dia 5 de fevereiro de 2010. Ao ser levado à prisão, Garcia afirmou que não suportava a pressão de estar listado entre os criminosos mais procurados dos Estados Unidos. A lista foi idealizada em 1950 pelo então diretor da polícia federal americana, John Edgard Hoover. Mais de 500 criminosos já passaram pela relação, sendo que 471 foram presos ou localizados pelas autoridades.

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