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‘EUA não irão se intimidar pelo Estado Islâmico’, diz Obama

O presidente Barack Obama está em Tallinn, na Estônia, e vai participar nesta semana de uma reunião dos Estados-membros da Otan, no País de Gales

Por Da Redação
3 set 2014, 12h38

O presidente Barack Obama afirmou nesta quarta-feira que os Estados Unidos não se deixarão intimidar pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI), após a decapitação de um segundo jornalista americano, Steven Sotloff. “Os que comentem o erro de provocar dano aos americanos aprenderão que não esquecemos, nosso alcance é longo e faremos justiça”, disse durante uma visita a Estônia, antes da reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), no País de Gales, na quinta-feira e sexta-feira. “Não nos deixaremos intimidar”, completou, apesar de reconhecer que a luta contra o EI, que atua no Iraque e Síria, “levará tempo”.

Após a divulgação do vídeo da decapitação de Sotloff, considerado autêntico pela Casa Branca, o governo americano anunciou o envio de mais 350 soldados ao Iraque. Desde 8 de agosto, Washington realiza ataques aéreos contra os jihadistas no Iraque. Os soldados se unem aos 470 oficiais mobilizados desde 9 de junho, quando a ofensiva jihadista passou a tomar cidades no Iraque. O EI cumpriu a ameaça de executar Sotloff, que havia sido anunciada há duas semanas no mesmo vídeo que mostrava a decapitação de outro jornalista americano, James Foley. Nas imagens publicadas nesta terça-feira, o EI, que proclamou a criação de um califado nas regiões invadidas no Iraque e na Síria, ameaçou matar um terceiro refém, o britânico David Cawthorne Haines.

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Mensagem para os EUA – O primeiro-ministro britânico David Cameron, que chamou o vídeo da decapitação de Sotloff de “repugnante”, adotou um tom semelhante ao de Obama, dizendo que o EI será “varrido do mapa” e afastando qualquer possibilidade de a Grã-Bretanha pagar resgates para grupos terroristas. No vídeo, com o título “Segunda mensagem aos Estados Unidos”, Sotloff, de 31 anos, que provavelmente foi sequestrado na Síria em agosto de 2013, fala olhando para a câmera e diz ser vítima da decisão de Obama de realizar ataques aéreos contra os jihadistas no Iraque. Nesta quarta-feira, a chancelaria de Israel informou que o jornalista também tinha cidadania israelense.

O carrasco, com o rosto encapuzado e que fala com sotaque britânico, aponta depois outro refém, o britânico David Cawthorne Haines, e ameaça executá-lo. O vídeo é muito similar ao divulgado em 19 de agosto, que mostrava a decapitação de James Foley, de 40 anos, sequestrado na Síria em 2012. O executor dos dois jornalistas pode ser a mesma pessoa, um terrorista apontado pela imprensa britânica como Abdel Majed Abdel Bary, um ex-rapper de 24 anos nascido em Londres e conhecido como ‘L. Jinny’. As autoridades britânicas ainda não confirmaram a informação.

(Com agência Reuters)

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