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EUA se comprometem a receber mais refugiados sírios

Após Alemanha, França e Grã-Bretanha anunciarem medidas e números de refugiados que irão abrigar, aumentou a pressão para que os EUA também tomem medidas contra a crise

Por Da Redação
9 set 2015, 15h10

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou nesta quarta-feira que seu país está decidido a receber mais refugiados sírios para responder à crise migratória que a Europa enfrenta, mas não deu números. Kerry fez sua declaração após se reunir com vários legisladores no Congresso para discutir a crise migratória na Europa, amplificada pelas centenas de milhares de refugiados que fogem dos conflitos nos países do Oriente Médio, particularmente na Síria.

Segundo o secretário de Estado, “no momento apropriado” os Estados Unidos terão uma ideia exata de quantos refugiados adicionais poderão receber. Os compromissos específicos anunciados nos últimos dias por países como Alemanha, França e Grã-Bretanha aumentaram a pressão para que os Estados Unidos se envolvam na crise dos refugiados e ofereçam medidas concretas de apoio. Desde que começou a guerra na Síria, há mais de quatro anos, os EUA receberam apenas 1.500 refugiados, a maioria nos últimos meses.

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O compromisso expressado até agora pelo governo americano era o de aceitar entre 5.000 e 8.000 no ano que vem. A Casa Branca comunicou que o governo do presidente Barack Obama está considerando “ativamente” uma série de opções para responder à crise migratória, que incluem o assentamento de refugiados. “A situação está piorando”, admitiu ontem o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

Os Estados Unidos são o maior doador de ajuda à Síria e, desde o começo do conflito, deram mais de 4 bilhões de dólares (14 bilhões de reais) em assistência humanitária. Dessa ajuda, cerca de 1,9 bilhão (6,6 bilhões) foram “diretamente” para apoiar refugiados sírios nos países vizinhos.

Pré-candidatos – Hillary Clinton, pré-candidata democrata à Presidência também falou da crise de refugiados durante um discurso no Instituto Brookings, e pediu a convocação de uma reunião global “de emergência” em que a ONU possa tentar obter compromissos concretos de ajuda de cada país. Todos os países, incluído os EUA, “têm que estar mais abertos e dispostos a receber refugiados”, afirmou a ex-secretária de Estado.

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Já o magnata e pré-candidato republicano Donald Trump, que recentemente propôs expulsar os imigrantes ilegais dos EUA e subir um muro na fronteira com o México, comentou em uma entrevista à Fox que os sírios estão “vivendo em um inferno e algo tem que ser feito”, ao afirmar que os Estados Unidos deveriam receber alguns refugiados, mas sem dar números.

(Da redação)

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