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EUA dizem que apoiam ‘aspirações do povo de Hong Kong’

Manifestantes pró-democracia seguem mobilizados na cidade; governo central Chinês respaldou a repressão aos atos promovida pelas autoridades regionais

Por Da Redação
30 set 2014, 06h01

Os Estados Unidos estão acompanhando de perto os protestos por democracia em Hong Kong e apoiam as “aspirações do povo de Hong Kong”, disse o porta-voz da Casa Branca Josh Earnest nesta segunda-feira. “Os EUA apoiam o sufrágio universal em Hong Kong”, disse Earnest. “E apoiamos as aspirações do povo de Hong Kong”, completou. O porta-voz também pediu moderação em ambos os lados. Após o início dos protestos, Pequim alertou contra a interferência estrangeira em Hong Kong, alegando que as manifestações são “assuntos internos”.

Nos últimos dias, dezenas de milhares de manifestantes protestam no centro financeiro asiático e enfrentam policiais, em um grande desafio político para Pequim, que deixou claro que não vai tolerar a dissidência. Os manifestantes querem candidaturas abertas à eleição de 2017 para a liderança de Hong Kong. O parlamento chinês aprovou uma medida que garante apenas os candidatos pró-Pequim.

Caio Blinder: Revolução dos guarda-chuvas, em Hong Kong, é um jogo de paciência

“Acreditamos que a legitimidade básica do chefe do executivo em Hong Kong será muito maior se o objetivo final da Lei Básica da escolha do chefe do executivo por sufrágio universal for cumprido”, disse Earnest à imprensa. “Divulgamos consistentemente a nossa posição a Pequim, e continuaremos a fazê-lo”, disse ele. Earnest também criticou os esforços do governo chinês de tentar impedir, com censuras na internet, que os manifestantes publiquem notícias sobre a crise.

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China – Nesta terça-feira, o número de manifestantes nas ruas diminuiu, mas mesmo assim milhares de jovens continuam reunidos no centro econômico de Hong Kong no quinto dia de protestos. As forças de segurança protegem a sede do governo local e outras instituições. Segundo a rede americana CNN, 56 pessoas se feriram desde o início dos atos e outros 89 foram detidos.

Também nesta terça-feira, a China expressou apoio às autoridades regionais de Hong Kong na repressão aos protestos. “Respaldamos plenamente o governo de Hong Kong enquanto enfrenta esta situação de acordo com a lei”, afirmou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, em entrevista coletiva. Hua reiterou que Pequim considera os protestos uma “assembleia ilegal” que constitui uma “sabotagem ao estado de direito”.

Manifestantes acusam a polícia de Hong Kong de truculência e pedem que o chefe regional, considerado por eles um “fantoche” do governo de Pequim, renuncie. O chefe executivo de Hong Kong, Cy Leung, no entanto, assegurou que vai permanecer no cargo. Leung afirmou nesta terça que Pequim não vai ceder às exigências dos manifestantes pró-democracia e pediu que os ativistas deixem as ruas para evitar riscos à população do país. Leung citou a possibilidade do Exército chinês ser mobilizado para reprimir os protestos. “Os líderes de ‘Occupy Central’ disseram repetidas vezes que se o movimento perder o controle pedirão para que ele acabe. Agora peço que cumpram a promessa que fizeram para a sociedade e que detenham esta campanha imediatamente”, disse ele.

(Com agências Reuters e EFE)

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