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EUA: Diálogo com Venezuela não resolverá os problemas do país

Departamento de Estado americano afirma que 'problemas da Venezuela só serão resolvidos se venezuelanos falarem uns com os outros sobre direitos humanos e democracia'

Por Da Redação
20 mar 2015, 15h46

O governo americano afirmou nesta sexta-feira que os problemas na Venezuela não serão resolvidos com um diálogo com os Estados Unidos, mas apenas com um pacto democrático entre os venezuelanos, e assinalou que até agora não recebeu nenhuma proposta formal para iniciar uma conversa que reduza as tensões bilaterais. Um porta-voz do Departamento de Estado disse que não houve nenhum contato sobre a possibilidade de o Equador atuar como mediador em um diálogo entre Estados Unidos e Venezuela, dentro de um “grupo de facilitadores” promovido pela Aliança Bolivariana (Alba) e outros órgãos regionais.

“Embora estejamos dispostos a nos comunicar diretamente com o governo venezuelano, como fazemos com outros governos, os problemas na Venezuela não podem ser resolvidos mediante um diálogo com os Estados Unidos”, afirmou o porta-voz. “Os problemas políticos e econômicos da Venezuela só serão resolvidos se os venezuelanos falarem uns com os outros em um clima de respeito com os direitos humanos e com a democracia”, acrescentou. O governo americano “encoraja os moradores da Venezuela a continuarem com seus esforços para promover o diálogo democrático e eleições livres e justas na Venezuela”, concluiu.

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Em uma cúpula da Alba realizada na terça-feira em Caracas, os chanceleres do grupo decidiram criar facilitadores para promover um diálogo entre EUA e Venezuela, em coordenação com outros organismos como a União de Nações Sul-americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse na quarta-feira que tinha proposto ao Equador, por meio do chanceler Ricardo Patiño, que liderasse esse grupo, pois o país ocupa a presidência temporária da Celac.

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O Equador aceitou liderar esse mecanismo e se comprometeu a utilizar “todas as ferramentas diplomáticas, os níveis de comunicação, os espaços de aproximação que houver entre os países de Alba, Celac, Unasul, para os Estados Unidos”, disse Patiño. A relação entre Venezuela e EUA, muito debilitada após a retirada mútua de embaixadores em 2010, se agravou depois de o presidente americano, Barack Obama, declarar “emergência nacional à segurança dos Estados Unidos pela ameaça da situação na Venezuela” e impor sanções a sete funcionários venezuelanos, incluindo três generais.

Em VEJA: Chavistas confirmam conspiração denunciada por Nisman

(Da redação)

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