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EUA acreditam que trégua na Síria é frágil, mas está melhor que o esperado

O enviado especial da ONU para a Síria informou que as negociações de paz entre o regime do ditador Bashar Assad e a aliança opositora serão retomadas em 9 de março

Por Da Redação
3 mar 2016, 09h12

O cessar-fogo estipulado na Síria, que entrará em seu sexto dia nesta quinta-feira, é frágil, mas “está sendo melhor do que o esperado”, já que permitiu uma “significativa” redução da violência, avaliaram funcionários do alto escalão do governo dos Estados Unidos ouvidos pela emissora CNN. Um alto funcionário lembrou, sob a condição de anonimato, que as expectativas dos EUA nunca foram que houvesse uma redução “de 100 para zero” no número de ataques e que “alguns resultados” estão sendo vistos, sobretudo quanto à entrega de ajuda humanitária.

O cessar-fogo, estipulado por EUA e Rússia, e aceito pelo governo sírio e a Comissão Suprema de Negociações (CSN), a principal aliança de oposição ao regime de Bashar Assad, está “longe de ser perfeito” e seguirá sendo “frágil”, advertiu o funcionário americano, mas está “sendo melhor do que esperávamos”, acrescentou. No entanto, o alto funcionário indicou que o governo americano está investigando e tentando verificar todas as denúncias e acusações de infrações.

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Tanto os EUA como a Rússia devem verificar e garantir o cumprimento do cessar-fogo, do qual estão excluídas as organizações terroristas Estado Islâmico (EI) e Frente al Nusra, e o Departamento de Estado americano habilitou uma linha direta que funciona 24 horas por dia para receber informações de supostas violações. Um porta-voz do Departamento de Estado garantiu nesta quinta que os Estados Unidos têm conhecimento sobre o possível uso de armas químicas por parte do governo sírio desde o início do cessar-fogo no país no último sábado.

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Na última terça-feira, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, falou também sobre o possível uso de armas químicas na Síria e no Iraque, mas atribuiu os ataques o EI e a outros grupos terroristas que operam na região.

Ajuda e plano de paz – Cerca de 100.000 pessoas em seis diferentes regiões da Síria receberam ajuda humanitária nos últimos dias, mas “isto é só o começo”, porque há áreas cujo acesso esteve impossibilitado durante mais de um ano. Aproximadamente 6,5 milhões de sírios foram deslocados pelo conflito e outros 4,5 milhões se refugiaram em outros países. O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, assinalou que as negociações de paz entre o regime de Assad e a aliança opositora serão retomadas em 9 de março.

(Da redação)

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