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Especialistas refutam versão de que estudantes mexicanos desaparecidos foram incinerados

Grupo que revisou o trabalho da procuradoria-geral diz haver indícios de que os detidos acusados de cometer o crime foram torturados

Por Da Redação
6 set 2015, 19h24

Depois de revisar a investigação sobre o desaparecimento e possível massacre de 43 estudantes no México, um grupo de especialistas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos jogou por terra a conclusão oficial de que os jovens teriam sido incinerados e reduzidos a cinzas.

Em janeiro passado, a procuradoria-geral apresentou o que classificou como “a verdade histórica” sobre os alunos, afirmando que foram confundidos com assassinos de uma facção do crime organizado da cidade de Iguala, no sul do país, assassinados e carbonizados no lixão do povoado vizinho de Cocula.

Os especialistas apontaram um grande número de falhas na investigação. E mais: afirmaram haver indícios de que os cinco detidos acusados de cometer o crime foram torturados, o que deverá aumentará a pressão sobre o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto.

“Não existe nenhum indício que apoie a hipótese, formulada com base nos testemunhos, de que 43 corpos foram cremados no lixão municipal de Cocula em 27 de setembro de 2014”, declarou o comunicado final, de quase 500 páginas, do Grupo Interdisciplinar de Especialistas Independente (GIEI).

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Os familiares dos jovens jamais acreditaram nas conclusões do então procurador-geral Jesús Murillo Karam. Para advogados que acompanham o caso, Karam estava empenhado em pôr um ponto final num tema que prejudicava o governo de Peña Nieto.

(Da Redação, com agência Reuters)

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