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Em vídeo, francesa sequestrada no Iêmen pede ajuda a Hollande

Isabelle Prime, sequestrada desde 24 de fevereiro, afirmou que já tentou se matar e está muito cansada. Autoridades ainda não têm informações sobre os sequestradores

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h32 - Publicado em 1 jun 2015, 09h48

Um vídeo da francesa Isabelle Prime, sequestrada em 24 de fevereiro em Sana, capital do Iêmen, foi divulgado nesta segunda-feira em redes sociais e fóruns jihadistas. Na rápida gravação – o vídeo tem apenas 21 segundos -, Isabelle pede aos presidentes francês François Hollande e ao iemenita Abd Rabo Mansur Hadi que atuem para obter sua libertação.

A França informou que o vídeo é autêntico e que fará tudo para garantir a libertação de Isabelle As imagens mostram Isabelle ajoelhada na areia, ela está vestida de preto e faz seu apelo em inglês. “Sr. Hollande e sr. Hadi, meu nome é Isabelle, fui sequestrada 10 semanas atrás no Iêmen, em Sana. Por favor me levem rápido à França porque estou muito, muito cansada”, diz a francesa. “Tentei me matar diversas vezes porque sei que vocês não vão cooperar e entendo totalmente”, acrescentou.

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Isabelle Prime, de 30 anos, que trabalhava para uma empresa de consultoria, e seu intérprete iemenita Sherine Makkaoui foram sequestrados em 24 de fevereiro em Sana por homens disfarçados de policiais quando seguiam de automóvel para o trabalho. Em 10 de março, Sherine Makkaoui foi libertado em Áde, sul do Iêmen. Apesar do seu depoimento, as investigações sobre o paradeiro de Isabelle não avançaram. As autoridades ainda não têm informações sobre os sequestradores.

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Bombardeio – Pelo menos oito civis morreram e vinte ficaram feridos nesta segunda em explosões provocadas por ataques aéreos da coalizão liderada pela Arábia Saudita contra depósitos de armas sob controle dos rebeldes xiitas perto de Sana. Os aviões bombardearam Jebel Noqom, uma colina ao leste da capital, e provocaram explosões em um bairro próximo, onde os moradores foram atingidos por projéteis procedentes dos depósitos de armas, segundo testemunhas. Os fragmentos voaram por até cinco quilômetros ao redor da área atingida, o que provocou a fuga desesperada da população, que buscou refúgio em bairros mais seguros.

Jebel Noqom, que tem uma importante instalação militar controlada pelos rebeldes xiitas desde a conquista da capital em setembro do ano passado, foi bombardeada em pelo menos duas oportunidades pela coalizão. No dia 12 de maio, 69 pessoas morreram nas explosões provocadas pelos bombardeios e outras 38 faleceram em circunstâncias similares em 21 de abril.

(Da redação)

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