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Em 72 horas de campanha, Hillary Clinton muda de opinião sobre o casamento gay

A candidata à presidência dos EUA contrariou antigas declarações e, de acordo com sua campanha, passou a defender a aprovação da medida em âmbito federal

Por Da Redação
16 abr 2015, 19h29

Bastaram 72 horas de campanha política para Hillary Clinton, candidata à presidência dos Estados Unidos pelo partido democrata, mudar de ideia com relação ao casamento gay. Os assessores de Hillary confirmaram ao jornal britânico The Guardian que ela defenderá a validade da união de pessoas do mesmo sexo no âmbito federal, contrariando declarações recentes em que respaldou a independência de cada Estado para legislar sobre o assunto. “Hillary Clinton apoia o casamento igualitário e espera que a Suprema Corte garanta este direito constitucional aos casais do mesmo sexo”, afirmou Adrienne Elrod, porta voz da campanha.

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A decisão da Suprema Corte à qual Hillary se refere diz respeito a uma audiência marcada para o dia 28 deste mês. Os magistrados começarão a ouvir os argumentos referentes à constitucionalidade da proibição imposta por alguns Estados americanos ao casamento gay. A expectativa é de que um parecer seja divulgado em junho.

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Organizações de defesa dos direitos LGBT comemoraram a declaração de Hillary. Os ativistas, no entanto, reconheceram que o comunicado da campanha pode ter sido motivado por questões políticas. Para Gregory Angelo, presidente de um grupo que advoga em favor da comunidade gay, “foi bom ver Hillary, após tanta procrastinação, ter finalmente vindo à linha de frente”. Chad Griffin, outro ativista da causa LGBT, disse que o comunicado da candidata foi “forte”.

A declaração emitida pela campanha também pode ter o objetivo de distanciar a candidata da imagem de Bill Clinton, marido de Hillary e ex-presidente dos Estados Unidos. Durante a sua administração, Bill tornou federal o Ato de Defesa do Casamento (Doma), o qual proibiu o governo americano de reconhecer os casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Boa parte da legislação foi derrubada pela Suprema Corte em 2013. Além disso, Bill aprovou a controversa lei “não pergunte, não conte”, que proibiu homens e mulheres declaradamente homossexuais de servirem no Exército.

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Família Bush – O ex-presidente George W. Bush afirmou nesta quinta-feira que o maior empecilho para a candidatura presidencial de seu irmão, Jeb Bush, é o legado de seu própio governo. Embora ele ainda não tenha formalizado sua intenção de concorrer à Casa Branca, a imprensa americana já aponta Jeb como o principal adversário de Hillary na disputa. Bush afirmou que dificilmente fará campanha pelo irmão para evitar que sua impopularidade possa prejudicá-lo. “É por isso que vocês não me verão por aí. E ele não precisa me defender. Ele é totalmente diferente de mim”, afirmou o ex-presidente, segundo o site Politico. “O papel da família não é ser um conselheiro político, pois já existem muitos desses por aí. O papel da família é dizer: ‘Ei, cara, eu te amo'”.

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(Da redação)

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