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Eleições deste domingo podem mudar radicalmente quadro político espanhol

Por Da Redação
19 dez 2015, 11h09

Os líderes políticos estavam em trégua neste sábado, “dia de reflexão” na Espanha, após duas semanas de intensa campanha eleitoral, enquanto muitos eleitores ainda ponderam sobre os candidatos na véspera das eleições legislativas mais incertas da história recente do país.

Depois dos últimos comícios na sexta-feira à noite em Madri e Valencia, os quatro principais candidatos aproveitam o dia para ficar ao lado de suas famílias, praticar esportes ou descansar.

Apesar do conservador Partido Popular (PP) do atual chefe de Governo, Mariano Rajoy, de 60 anos, ser considerado o favorito, de acordo com todas as pesquisas perderá a cômoda maioria absoluta com a qual chegou ao poder no fim de 2011. Rajoy fala principalmente para um eleitorado de mais de 50 anos e se apresenta como a garantia da estabilidade política, ante o projeto de independência da Catalunha, e de continuidade econômica, em um momento de crescimento do PIB após mais de seis anos de crise.

Os eleitores também devem punir os socialistas, liderados por Pedro Sánchez, um professor de Economia de 43 anos. O partido deve aprofundar o fracasso de 2011 e perder pelo menos 20 deputados dos 110 eleitos há quatro anos, no que já foi o pior resultado da história do PSOE.

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“Cada vez há mais pessoas em nosso país que desejam que as coisas mudem!”, afirmou em seu último comício na sexta-feira Pablo Iglesias, professor de Ciências Políticas de 37 anos e líder do partido antiliberal Podemos, que desde sua fundação, há dois anos, surpreendeu nas eleições europeias de 2014 e nas municipais espanholas de maio.

As legislativas de domingo são consideradas históricas, pois permitirão a entrada sem precedentes no Parlamento do Podemos e do partido centrista Ciudadanos, presidido pelo advogado Albert Rivera, de 36 anos.

Impulsionados pelo descontentamento social provocado pelas políticas de austeridade e a explosão de vários escândalos de corrupção, os novos partidos prometem mudar a forma de fazer política na Espanha e ameaçam o bipartidarismo do conservador Partido Popular e o socialista PSOE, que se alternam no poder desde 1982. Em um Parlamento fragmentado, nenhum partido terá condições de impor sua vontade, o que exigirá negociações entre todos.

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