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Atentados e confrontos marcam 1 ano da deposição de Mursi

Cinco pessoas morreram. Partidários convocaram marchas para 'Dia de Fúria'

Por Da Redação
3 jul 2014, 21h18

Ao menos cinco pessoas morreram em um atentado e em confrontos entre forças de segurança e manifestantes nesta quinta-feira, um ano depois do golpe que derrubou o presidente Mohamed Mursi. A data foi marcada por uma série de protestos o Egito, e cerca de 200 pessoas, quase todas ligadas à Irmandade Muçulmana, foram presas. Partidários de Mursi, membro da Irmandade, convocaram marchas para um “Dia de Fúria”, mas o número de manifestantes presentes não passou de algumas centenas, na maior parte dos atos.

Segundo fontes da área de segurança, três mortes ocorreram em confrontos no Cairo, onde a Praça Tahrir foi cercada para impedir sua ocupação por manifestantes. O local tornou-se o ponto central da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak em 2011, depois de três décadas no poder. No início do dia, dois homens morreram quando uma bomba explodiu em um apartamento em Kerdasa, um distrito no oeste da capital onde cerca de dez policiais foram mortos no ano passado. Segundo o Ministério do Interior, os mortos manuseavam os explosivos. Outros três atentados danificaram delegacias, mas não deixaram nenhuma vítima.

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Explosões no metrô do Cairo deixam cinco feridos

A capital foi alvo de pequenas explosões nos últimos dias. Dois policiais foram mortos na segunda-feira quando tentavam desativar bombas plantadas perto do palácio presidencial. Na última semana, várias bombas improvisadas explodiram em estações de metrô, nos primeiros ataques do tipo desde a vitória do marechal Abdul Fatah Sisi nas eleições presidenciais. A agência estatal de notícias Mena informou que dezessete militantes foram mortos em operações de segurança na região do Sinai, que virou campo livre para grupos terroristas depois da queda de Mubarak.

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Protestos – Desde a queda de Mursi, grupos islâmicos lançaram uma série de ataques contra forças de segurança foram registrados, mas a Irmandade Muçulmana negou ligação com as ações. Mesmo assim, o governo classificou a organização como grupo terrorista, e os ataques continuaram. Desde a queda do presidente, simpatizantes saíram às ruas condenando o golpe, e foram duramente reprimidos, o que provocou centenas de mortes e levou milhares de pessoas para a prisão. Quase todos os integrantes da direção da organização, incluindo Mursi, foram detidos e correm o risco de serem condenados à morte. O guia supremo da Irmandade, Mohamed Badie, já foi sentenciado à morte em duas ocasiões.

(Com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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