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Democratas desistem da proibição de armas de assalto

Líder da maioria democrata no Senado argumentou que o projeto de lei não conseguiu o apoio necessário para ser aprovado no Congresso do país

Por Da Redação
20 mar 2013, 06h47

O Partido Democrata anunciou nesta terça-feira o abandono de sua luta pela proibição da venda de armas de assalto nos Estados Unidos. O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, explicou aos jornalistas que o texto não obteve o apoio suficiente para seguir adiante. Desta forma, a proposta será eliminada do pacote da nova legislação sobre as armas que o Congresso deve votar nas próximas semanas.

Reid explicou que o texto, apoiado pela Casa Branca e rejeitado pelos republicanos e pelo lobby pró-armas, ainda está longe de conseguir os 60 votos necessários para ser aprovado no Senado – projeções otimistas indicam um apoio de no máximo 40 votos para o projeto.

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Autora da medida, a congressista democrata Dianne Feinstein confessou sua decepção com a decisão do partido, mas disse não estar surpresa, já que desde o início os republicanos e até mesmo parte dos 55 senadores democratas eram contra a proposta. “Não vou me deixar abater”, declarou ela à rede CNN. “Acredito que o povo americano afirmou em cada pesquisa pública que apoia este tipo de legislação.”

Massacre – Com o objetivo de proibir a venda, a fabricação e a importação de fuzis de assalto em todo o território americano, a medida foi proposta na esteira do massacre de Newtown, quando um homem armado com um rifle semiautomático matou 20 crianças e seis adultos na escola primária de Sandy Hook, em dezembro de 2011.

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Apesar deste revés, as outras três propostas do pacote parecem ter sua aprovação garantida: a expansão da checagem da identidade e dos antecedentes dos compradores de armas; o endurecimento das penalizações contra o tráfico de armas; e novas verbas para reforçar a segurança nas escolas.

A proibição de armas de assalto ainda pode ter uma sobrevida no Congresso caso a senadora Feinstein insista em tentar aprová-la como uma proposta independente, separada do pacote de projetos de lei. Mas, diante da rejeição da medida no Congresso, a derrota da proibição seria quase garantida.

(Com agência France-Presse)

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