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Cidades sitiadas da Síria começam a receber ajuda humanitária

Madaya, Foah e Kefraya estão cercadas por tropas do regime de Bashar Assad, que impedem a entrada de alimentos para pressionar os rebeldes a se entregar

Por Da Redação
11 jan 2016, 13h42

Começou nesta segunda-feira o envio de ajuda humanitária a três cidades sírias sitiadas que enfrentam problemas com a fome extrema, informou um porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Na última quinta-feira, o governo do país autorizou a Organização das Nações Unidas (ONU) a enviar auxílio Madaya, Foah e Kefraya. Os locais estão cercados por tropas do ditador Bashar Assad, que impedem a entrada de alimentos para forçar rebeldes a se entregarem.

Um comboio humanitário de 44 caminhões partiu de Damasco rumo a Madaya, localizada a 40 quilômetros da capital. A cidade, onde 42.000 pessoas vivem cercadas por forças do regime há seis meses, é o local mais afetado pela fome extrema. Somente na região, 23 pessoas morreram de fome entre 1º de dezembro e 8 de janeiro, segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF). Outros 21 caminhões com ajuda humanitária também saíram da capital síria para prestar ajuda aos 20.000 habitantes das regiões xiitas de Foah e Kefraya, no noroeste do país.

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Os caminhões enviados pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) e pela Cruz Vermelha transportam comida, água, leite para bebês, cobertores, medicamentos e material cirúrgico. Essa é a primeira vez em que um comboio humanitário chega às três cidades desde 18 de outubro. Um comunicado da organização MSF afirmou que há dez pacientes em estado crítico Madaya por inanição que precisam de hospitalização urgente e outras 200 pessoas desnutridas que precisarão ser internadas nos próximos dias caso a ajuda humanitária não chegue ao local.

A guerra civil na Síria, que matou mais de 250.000 pessoas, já dura cinco anos e não há indicações de que o conflito esteja próximo do fim. Os esforços para promover um diálogo entre representantes do regime do ditador Assad estão paralisados. Os protestos contra o regime para tirar Assad do poder se transformaram em uma violenta guerra civil sectária que dividiu ainda mais o país. A oposição síria moderada perdeu espaço com o avanço de diversos grupos extremistas, sendo o Estado Islâmico o mais poderoso deles.

(Da redação)

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