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Cidade indiana é mudada de lugar para passagem de elefantes

Por Da Redação
18 mar 2016, 11h03

No mês passado, uma aldeia indiana inteira se mudou de lugar para que elefantes possam transitar livremente por uma faixa de terra que serve de ligação entre dois de seus habitats. Depois de mais de 40 anos de conflito entre humanos e animais, os moradores de Ram Terang, no Estado de Assam, saíram de suas casas, já que anualmente 400 pessoas e uma centena de animais morrem pela passagem de elefantes por zonas habitadas na Índia. De acordo com a ONG Wildlife Trust of India (WTI), em todo o país há 88 corredores para estes mamíferos.

Durante gerações, os moradores de Ram Terang sofreram com este problema, uma relação de amor-ódio, já que os locais são “muito afetuosos” com os elefantes, explicou Rupa Gandhi, diretora adjunta da WTI, que participou da mudança da aldeia. Talvez por isso, as dezenove famílias tenham aceitado “voluntariamente” fazer as malas, e deixar para trás suas terras e casas de bambu com telhado de palha. As novas casas são de tijolo e telhados verdes. Os imóveis têm cozinha, sistema de drenagem e vaso sanitário e ficam a cerca de seis quilômetros da aldeia original. Segundo Rupa, as condições são muito melhores no povoado atual, onde inclusive foram instalados painéis solares à espera de um sistema elétrico, frente às “inadequadas” casas anteriores que ofereciam pouca proteção contra os paquidermes.

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Contudo, a mudança levou tempo. Com apoio da organização britânica Elephant Family, presidida pelo príncipe Charles, a WTI comprou o terreno para a nova aldeia em 2013. Dois anos depois, os moradores começaram a cultivar e no início do mês passado, finalmente, começaram a se mudar. “Leva de 5 e 7 anos para concluir este tipo de mudanças”, detalhou a diretora adjunta, que se mostrou otimista que o período será menor na sua próxima missão, na aldeia de Tokolangso.

Tokolangso fica no mesmo corredor que a antiga Ram Terang e as 23 famílias que moram lá já se mostraram dispostas a mudar. No final, a mudança destas duas populações proporcionará uma “passagem segura” para cerca de 1.800 elefantes. “Os elefantes se movimentam o tempo todo, já que precisam de uma grande quantidade de comida”, disse Rupa, explicando que eles usam sempre o mesmo corredor graças a “sua memória fantástica”.

(Com agência EFE)

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