Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

China liberta ativista sueco que estava detido por “conspirar contra o Estado”

Peter Dahlin coordena uma ONG para promover o desenvolvimento do Estado de Direito na China

Por Da Redação
26 jan 2016, 07h07

O governo da China libertou e deportou Peter Dahlin, um ativista sueco e cofundador da ONG China Action, que estava detido no país desde o início de janeiro, acusado de “conspirar contra a segurança do Estado”, informou nesta terça-feira a Embaixada da Suécia em Pequim. A libertação de Dahlin, de 35 anos, aconteceu após o “contato frequente entre o Ministério da Suécia e os representantes chineses”, afirmou um comunicado a ministra das Relações Exteriores sueca, Margot Wallström.

Dahlin desapareceu quando se dirigia ao aeroporto de Pequim no dia 3 de janeiro para pegar um voo para a Tailândia junto com sua namorada, de nacionalidade chinesa e cujo paradeiro ainda é desconhecido, e as autoridades confirmaram sua detenção dez dias depois, no meio de uma campanha de repressão inédita na China contra defensores dos direitos humanos. A ministra sueca não comentou sobre o paradeiro desconhecido da namorada de Dahlin.

Leia também

Alvo de chacota mundial, estátua gigante de Mao Tsé-tung é demolida

Pela primeira vez, cineasta derrota a censura nos tribunais na China

Continua após a publicidade

O sueco, que coordena uma ONG para promover o desenvolvimento do Estado de Direito na China, apareceu na emissora nacional de televisão chinesa CCTV na semana passada para confessar que havia “violado a lei” do país e “causado dano ao governo chinês”, entre outras coisas. Vários integrantes de sua organização consideraram a confissão, que costuma representar um atenuante da condenação no sistema judiciário chinês, como “falsa” e “absurda”.

A China considera que o cidadão sueco trabalhou no país como uma espécie de agente estrangeiro para minar o poder do Partido Comunista e atentar contra a segurança do Estado. Além disso, as autoridades chinesas acusaram Dahlin de receber dinheiro não declarado através de sua ONG e de realizar atividades irregulares em conexão com o escritório de advocacia local Fengrui, perseguido por Pequim e conhecido por defender grandes casos de direitos humanos. Desde julho, pelo menos 300 advogados e ativistas foram detidos ou submetidos à vigilância residencial.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.