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Chile: ex-diretor de inteligência de Pinochet comete suicídio

General aposentado de 87 anos aguardava ser transferido de prisão

Por Da Redação
28 set 2013, 22h32

Um general aposentado que chefiou a agência de inteligência do Chile durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) cometeu suicídio em sua casa em Santiago neste sábado, enquanto desfrutava do benefício de passar o fim de semana em liberdade.

Odlanier Mena, de 87 anos, havia sido diretor da Central Nacional de Informações (CNI) e era um dos dez acusados de violações dos direitos humanos que seriam transferidos da Penal Cordillera, uma prisão luxuosa em Santiago, para um local sem privilégios, por decisão do presidente chileno Sebastián Piñera.

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Mena “estava em um estado de saúde muito delicado”, disse seu advogado, Jorge Balmaceda. “Seu deslocamento significaria que ele não poderia ter os cuidados de saúde de que necessitava”, acrescentou. De acordo com o advogado, Mena cometeu suicídio disparando uma arma contra a cabeça.

Histórico – O militar se tornou em 1977 o primeiro diretor da CNI, depois que Pinochet decidiu dissolver a polícia secreta conhecida como Dina, e ocupou o cargo por dois anos.

Ele havia sido conenado em 2008 a seis anos de prisão por três homicídios qualificados, ocorridos dentro do caso denominado “Caravana da Morte”, e era o único preso da Cordillera que podia sair da prisão nos fins-de-semana, desde junho de 2011.

A Caravana da Morte foi um grupo militar comandada pelo general Sergio Arellano Stark, que entre outubro e novembro de 1973, poucos meses depois do golpe que derrubou o presidente Salvador Allende se deslocou pelo Chile e executou cerca de cem presos políticos.

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O anúncio de que os Mena e os outros presos seriam transferidos foi feito na quinta-feira.

Na sexta-feira, a polícia chilena tentou organizar a transferência, mas a concentração de jornalistas nos arredores da prisão fez com que a instituição adiasse a medida.

Mena dividia cela com o brigadeiro Pedro Espinoza Bravo, que foi o segundo chefe da Dina.

(Com agências Reuters e EFE)

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