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Charlie Hebdo aumenta tiragem para 7 milhões de exemplares

O jornal, cuja tiragem habitual é 60 mil, disponibilizou inicialmente 3 milhões de exemplares de sua edição especial pós-atentado, mas precisou elevar para 7 milhões com a grande procura

Por Da Redação
17 jan 2015, 12h58

A revista francesa Charlie Hebdo anunciou neste sábado que vai aumentar novamente sua tiragem, de 5 milhões para 7 milhões de exemplares, do número editado após os atentados jihadistas da semana passada em Paris (França). O jornal, cuja tiragem habitual é 60 mil, disponibilizou inicialmente 3 milhões de exemplares dessa edição, número que foi posteriormente aumentado para 5 milhões. Os exemplares extras serão vendidos em etapas, nos próximos dois meses, junto com a edição impressa.

Além da edição impressa, o periódico disponibiliza seu último exemplar em sua página na internet. Podem acessar assinantes, aqueles que fizerem alguma doação ou as pessoas que tiverem um código de assinatura que permita a visualização do jornal no smartphone.

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A primeira edição após os atentados tem na capa uma caricatura de Maomé, com uma lágrima, segurando uma folha com a frase “Je suis Charlie”, a mesma que tem sido utilizada por milhões de pessoas em todo o mundo em defesa da liberdade de expressão.

A sede em Paris do Charlie Hebdo foi atacada no dia 7 de janeiro pelos irmãos Chérif e Said Kouachi, dois jihadistas franceses, que mataram 12 pessoas, incluindo cinco caricaturistas, entre eles o diretor do jornal Stéphane Charbonnier.

Níger – A nova capa da revista provocou protestos neste sábado em Níger. Três igrejas foram incendiadas neste sábado em Niamey, capital do país. Jovens armados com paus e barras de ferro estavam, nesta manhã, percorrendo diversos bairros da capital.

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A polícia nigerina tentou dispersar com bombas de gás lacrimogêneo os manifestantes, enquanto cem policiais protegiam a catedral de Niamey, diante de uma multidão que lançava pedras.

O protesto acontece um dia após o incêndio do centro cultural francês e o saque de três igrejas de Zinder, a segunda maior cidade do país. A embaixada da França em Niamey convocou seus cidadãos residentes a “evitar qualquer saída às ruas e a agir com grande prudência”. Os manifestantes também atacaram vários locais da empresa francesa PMU e outros do operador telefônico francês Orange, segundo a agência.

O presidente francês François Hollande defendeu neste sábado a liberdade de expressão como um dos princípios e valores franceses. “Há tensões no exterior, onde as populações não compreendem o que é o compromisso com a liberdade de expressão”, disse. O chefe de Estado também lembrou que os Estados onde se registraram protestos contra o jornal atacado, além do Níger – o Paquistão, a Jordânia e o Líbano -, são nações que a França “apoiou na luta contra o terrorismo”.

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