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Catalunha desiste de plebiscito sobre independência, mas fará ‘consulta’

Analistas consideram a consulta, marcada para 9 de novembro, como uma provocação ao governo de Madri, pois seu resultado não terá efeito legal

Por Da Redação
14 out 2014, 09h34

A Catalunha abandonou os planos de realizar um plebiscito sobre a independência da Espanha em novembro, mas fará uma “consulta aos cidadãos”, disse o chefe do governo regional nesta terça-feira. O governo espanhol pediu no mês passado ao Tribunal Constitucional que declarasse ilegal o plebiscito previsto para 9 de novembro, alegando que violaria a Constituição. O tribunal suspendeu a votação até que se pronuncie sobre o caso, o que poderá levar anos.

O presidente do governo regional catalão, Artur Mas, disse que o plebiscito não será realizado agora, mas haverá “consulta aos cidadãos” no mesmo dia. A nova votação foi marcada para o mesmo dia do antigo referendo e “estaria dentro da lei”, afirmou Mas, sem dar mais detalhes. Os resultados serão conhecidos no dia 10 de novembro. “Haverá cédulas e urnas. Nós não podemos aplicar o decreto para realizar o plebiscito, mas será possível votar”, declarou Mas, em entrevista coletiva em Barcelona. Os analistas ouvidos pelo jornal El País consideram a consulta como uma “provocação” catalã ao governo de Madri, pois não terá nenhum resultado prático.

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A Catalunha é uma rica região no nordeste da Espanha, com língua e cultura próprias. Seu movimento de longa data pela independência cresceu ao longo da última década, alimentado pela crise econômica da Espanha e a recusa do governo em Madri de atender às demandas regionais por maior autonomia, especialmente em impostos.

O primeiro-ministro Mariano Rajoy pediu diálogo com as autoridades catalãs. “O fato de que não haverá o plebiscito é uma excelente notícia”, disse ele em um evento em Madri. “Precisamos passar por cima de certas coisas, precisamos de diálogo, nós precisamos conversar. Muitos de nós queremos viver juntos, porque nós fizemos muitas coisas juntos”, completou.

(Com agência Reuters)

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