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‘Caso Nisman’ derruba chefe da Polícia Federal argentina

A deputada governista Elisa Carrió fez duras críticas ao presidente Mauricio Macri, acusando-o de usar intermediários para influenciar a Justiça argentina

Por Da Redação
11 mar 2016, 10h36

O chefe da Polícia Federal argentina, Román Di Santo, renunciou, nesta sexta-feira, após ser questionado esta semana por sua presença no apartamento do promotor Alberto Nisman na noite em que seu corpo foi encontrado, em janeiro de 2015. A influente deputada governista Elisa Carrió, da aliança de centro-direita Cambiemos, acusou-o de “contaminar” o caso sobre a morte do promotor, em uma entrevista transmitida esta semana pela televisão.

Di Santo foi nomeado para o cargo pela ex-presidente de centro-esquerda Cristina Kirchner (2007-2015). Bastante próxima do presidente Mauricio Macri, Elisa Carrió não o poupou de críticas e disparou também contra Di Santo e contra o presidente do popular clube de futebol Boca Juniors, Daniel Angelici, acusando-o de manipular o chefe de PF. “Daniel Angelici está influenciando a Justiça com o consentimento do presidente. Peço a Angelici que não mantenha Román Di Santo como chefe da Polícia Federal, porque contaminou o caso de Nisman”, criticou Carrió.

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Promovido por Macri à presidência do Boca, Angelici é um bem-sucedido empresário considerado influente em diversas esferas do governo e da Justiça. O dirigente esportivo negou as acusações. Macri foi presidente do Boca, em uma era de grandes títulos e conquistas, transformados em plataforma de lançamento à política.

A congressista alega que a PF agiu de forma indevida sem colaborar no esclarecimento do mistério sobre a morte de Alberto Nisman. O promotor foi encontrado morto com uma bala na cabeça, no banheiro de sua residência, em 18 de janeiro de 2015. Nisman investigava o atentado contra um centro judaico, em 1994, no qual 85 pessoas morreram, e 300 ficaram feridas. Quatro dias antes de aparecer morto, em janeiro de 2015, no banheiro de seu apartamento, Nisman acusou Cristina Kirchner de ajudar a encobrir os iranianos mentores do atentado, entre eles o ex-presidente Ali Rafsanjani.

(Da redação)

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