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Caso Madeleine: polícia reinicia buscas em terreno em Portugal

Policiais britânicos e portugueses começaram a delimitar área perto de resort de onde Madeleine desapareceu, em 2007. Trabalhos irritam moradores

Por Da Redação
2 jun 2014, 17h10

Policiais britânicos e portugueses iniciaram nesta segunda-feira o mapeamento de um terreno na Praia da Luz, em Portugal, em busca de pistas sobre o desaparecimento da menina Madeleine McCann. Ela tinha três anos de idade quando desapareceu do resort onde passava férias com a família na região do Algarve, em maio de 2007.

A operação deve durar entre cinco e sete dias e será conduzida em três áreas diferentes. As equipes delimitaram um perímetro de segurança ao redor das zonas que serão rastreadas. Cães e equipamentos de radar deverão ser usados nas buscas que tiveram início depois de uma solicitação das autoridades britânicas.

Quando a nova operação foi anunciada, no início de maio, fontes ligadas à família McCann informaram que as buscas não significavam que a polícia estava tentando encontrar o corpo da menina. Sete anos depois do desaparecimento, Kate e Gerry McCann, os pais da garota, dizem manter as esperanças de que ela seja encontrada com vida.

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Vizinhança – Os moradores da região onde serão realizadas as escavações estão insatisfeitos com a movimentação policial. Principalmente porque ela ocorre no início da temporada de verão, em uma região cercada por resorts e casas de veraneio, e a cinco minutos do complexo onde a família McCann estava quando a garota sumiu.

O prefeito de Praia da Luz, Victor Mata, disse que o período das buscas “não poderia ser pior”. “Estou facilitando os trabalhos da polícia portuguesa porque quanto mais eu ajudar, mais rápido isso vai acabar”, disse, em declaração reproduzida pela rede britânica BBC. Ele não acredita que algo será encontrado desta vez. “Já houve um batalhão de pessoas aqui procurando pela criança sete anos atrás”.

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Um homem de 77 anos que há treze mora perto do terreno onde o trabalho está sendo realizado considerou a operação “ridícula”. “A polícia já esteve aqui antes. Todos nós ajudamos nas buscas nesta área três ou quatro dias depois do desaparecimento. Eu passeio com meu cachorro todos os dias e nunca vi ninguém cavando buracos”, disse o homem, que não quis se identificar, à BBC.

Uma mulher conhecida como Nana, que viveu na região durante quinze anos, foi ao local com um cartaz que exibia a frase: “Desenterrem as mentiras, não Luz”. “Isso tem um efeito tão negativo sobre o turismo local. As pessoas aqui vivem do turismo. Luz está sofrendo e é por isso que estou tão brava”, disse.

(Com agência France-Presse)

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