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Casa Branca não vai conceder perdão presidencial a Snowden

O perdão foi solicitado por uma petição, assinada por mais de 167.000 pessoas. EUA destacaram as graves consequências das ações do ex-analista de inteligência

Por Da Redação
28 jul 2015, 15h53

A Casa Branca respondeu nesta terça-feira com um ‘não’ para a petição que pedia o perdão presidencial de Barack Obama para Edward Snowden, asilado na Rússia e acusado de espionagem por revelar em 2013 os programas secretos de vigilância do governo americano. O documento foi assinado por mais de 167.000 pessoas. Segundo o governo americano, Snowden “deveria voltar aos Estados Unidos e ser julgado por um júri popular e não se esconder sob a proteção de um regime autoritário”. “Neste momento ele está fugindo das consequências de suas ações”, afirmou Lisa Monaco, assessora de Obama para segurança nacional e luta antiterrorista, em nota oficial. A assessora também apontou que as decisões de Snowden ao divulgar as informações confidenciais comprometeram a segurança do país.

Anatoly Kucherena, assessor legal do ex-analista, criticou o tom empregado por Lisa e lembrou o fato de os Estados Unidos dedicarem todas suas energias a desacreditar seu cliente, já que não têm provas de que Snowden seja um criminoso. “Enquanto isso, existem dados de que os serviços secretos dos Estados Unidos escutavam e continuam escutando não só seus cidadãos, mas os líderes de outros países”, rebateu, em declaração à agência Interfax.

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O pedido de perdão para Snowden foi publicado no site “We, the people (Nós, o povo)”, hospedado dentro do site da Casa Branca em junho de 2013, pouco depois das revelações do ex-analista da CIA e da Agência de Segurança Nacional (NSA). “Edward Snowden é um herói nacional e deveria ser emitido imediatamente um perdão pleno e absoluto por qualquer crime que ele tenha cometido ou possa ter cometido ao divulgar os programas secretos de vigilância”, afirmava o pedido.

Acusado de espionagem nos Estados Unidos, o técnico em informática, que se refugiou na Rússia, poderá ser condenado a 30 anos de prisão em seu país por roubar e divulgar documentos secretos, que revelaram programas de espionagem de uma amplitude insuspeita até então. A declaração de hoje faz parte de um esforço mais amplo da Casa Branca para se pronunciar sobre vários pedidos populares que aguardavam resposta há tempos.

(Da redação)

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