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Avião desgovernado sobrevoa Cuba e cai na costa da Jamaica

Monomotor decolou pela manhã do aeroporto de Rochester, em Nova York, rumo a Naples, na Flórida, mas parou de responder a chamadas por rádio

Por Da Redação
5 set 2014, 15h35

(Atualizado às 19h41)

A aeronave de pequeno porte que havia ficado sem contato com controladores de voo nos Estados Unidos caiu na costa da Jamaica, segundo autoridades locais e a Federação de Aviação Americana (FAA). Pilotos de caças que acompanharam o avião puderam ver um piloto desacordado, segundo uma fonte do Comando de Defesa Aeroespacial norte-americano. Os caças americanos recuaram quando a aeronave modelo Socata TBM-700 entrou no espaço aéreo cubano.

O avião sobrevoou a costa da Flórida e o espaço aéreo cubano antes de cair no oceano a aproximadamente 22 quilômetros de distância de Port Antonio, na Jamaica. A queda ocorreu por volta das 14h15, pelo horário local, informou a FAA. Cuba cooperou com as autoridades americanas no incidente e não considerou a movimentação do avião uma violação de seu espaço aéreo, segundo uma fonte de Cuba ouvida pela CNN. A FAA afirmou que trabalha rotineiramente de forma coordenada com controladores cubanos quando um voo sobrevoa os dois países.

O monomotor decolou do aeroporto internacional de Rochester, em Nova York, pouco antes das 8h30, pleo horário local, com destino ao aeroporto municipal de Naples, na Flórida. “O piloto não respondeu a chamados por rádio depois das 10 horas da manhã”, informou o órgão responsável pela aviação nos Estados Unidos. Às 11h30, dois caças americanos foram enviados para escoltar a aeronave, informou o Departamento de Estado. O número total de pessoas a bordo não foi confirmado. Segundo a imprensa americana, um investidor do mercado imobiliário e sua mulher estão entre as vítimas. Larry Glazer e a mulher Jane estariam viajando para a casa de férias na Flórida.

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A CNN informou que o piloto fez um contato com o controle de tráfego aéreo quando sobrevoava uma região perto de Statesville, na Carolina do Norte. Ele pediu para reduzir a altitude devido a “uma indicação de que algo não estava certo no avião”. Em nenhum momento, no entanto, foi declarado estado de emergência ou foi feito algum pedido de ajuda, além da autorização para passar a voar a 18.000 pés (estava a aproximadamente 25.000 pés).

O diretor-executivo do aeroporto de Naples, Ted Soliday, disse não saber quantas pessoas estavam a bordo do turboélice, que tem capacidade para levar seis passageiros. “Não conhecemos as pessoas ou sabemos em qual condição elas estão. Eles estão voando há quase cinco horas. É muito tempo para esse tipo de aeronave”, afirmou à CNN.

Integrantes do Comando de Defesa Aeroespacial indicaram como possível causa para a ausência de contato uma situação de hipoxia, ou deficiência de oxigênio, informou a rede CBS, lembrando que no último sábado, um piloto perdeu a consciência e o avião que ele comandava entrou em espaço aéreo restrito na capital Washington. Caças acompanharam a pequena aeronave até ela ficar sem combustível e cair no Atlântico.

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(Com agência Reuters)

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