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Boko Haram mata ao menos cem em massacre na Nigéria

Grupo terrorista atacou a cidade de Baga, atirando em civis e queimando casas

Por Da Redação
9 jan 2015, 01h06

Terroristas do grupo nigeriano Boko Haram mataram pelo menos cem pessoas e incendiaram casas na cidade de Baga, no nordeste do país, em uma nova onda de ataques contra civis. A região está desprotegida desde que soldados fugiram de Baga no último fim de semana após os jihadistas conquistarem uma base militar perto da cidade, localizada no estado de Borno.

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Segundo relatos de sobreviventes, os extremistas islâmicos começaram a atirar indiscriminadamente na população e a queimar construções no fim da terça-feira, em um massacre que se estendeu até a quarta. “Eu escapei de carro com a minha família depois de ver como o Boko Haram estava matando as pessoas. Eu vi corpos nas ruas. Crianças, mulheres, alguns gritando por socorro”, disse o nigeriano Mohamed Bukar, após fugir para a capital regional Maiduguri.

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O chefe do distrito de Baga, Abba Hassan, disse nesta quinta-feira que pelo menos cem pessoas haviam sido mortas desde que o grupo assumiu o controle da cidade no fim de semana. Relatos de testemunhas, no entanto, indicam que o número de vítimas pode ser muito maior, na casa de centenas. Outro sobrevivente, Abubakar Gulama, que fugiu de Baga com a família, declarou ter passado por dezenas corpos no chão e que “toda a cidade pegava fogo”.

Histórico – O Boko Haram, que significa em línguas locais “a educação não islâmica é pecado”, luta para instituir um califado islâmico na Nigéria. O grupo terrorista é visto como a maior ameaça para o país, que tem a maior economia da África, e um problema para o presidente Goodluck Jonathan, que tentará a reeleição em pleito que será realizado em 14 de fevereiro. Desde que a polícia matou, em 2009, o então líder e fundador do grupo, os radicais mantêm uma sangrenta campanha terrorista. Apenas em 2014, o grupo islamita assassinou cerca de 3.000 pessoas e mais de 12.000 desde 2009, segundo os cálculos do governo nigeriano.

(Com agência Reuters)

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