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Avalanches interrompem buscas no Nepal; mortos em terremoto passam de 8.000

País sofre com condições climáticas adversas para resgatar corpos e desaparecidos. ONU arrecada só 10% da ajuda internacional pretendida

Por Da Redação
10 Maio 2015, 12h32

Novas avalanches no norte do Nepal interromperam as buscas por corpos de vítimas do terremoto que devastou o país no dia 25 de abril. As condições climáticas também se deterioraram, com chuvas e neblina, tornando as buscas perigosas para as equipes de resgate. Até agora, já foram contabilizados mais de 8.000 mortos e 17.000 feridos por causa do tremor.

Na vila de Langtang Valley, onde ocorreram as novas avalanches neste sábado, 120 corpos já foram encontrados, sendo nove de estrangeiros. O local fica no meio de uma tradicional rota de alpinismo. Não está claro quantas vítimas ainda podem estar sob os escombros, após o vilarejo ter sido atingido por um deslizamento de terra causado pelo terremoto.

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O tremor de 7,8 graus de magnitude na escala Richter deixou centenas de milhares de desabrigados, que ainda estão em tendas de acampamento espalhadas por praças e outros espaços públicos em todo o país. Autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) dizem que a resposta internacional à catástrofe tem sido lenta. A situação pode piorar ainda mais no próximo mês, quando começa a temporada das chuvas de monções.

Segundo os últimos dados oficiais atualizados pelo governo nepalês neste domingo, o terremoto matou 8.019 pessoas e feriu 17.866. O Centro Nacional de Operações de Emergência do Nepal disse que a maior parte dos feridos está na região administrativa de Katmandu e nos distritos de Sindhupalchok, ao norte da capital nepalesa.

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Além disso, o governo do país asiático calcula que 290.800 construções ficaram totalmente destruídas e 251.800 parcialmente comprometidas. A ONU estima que 8 milhões de pessoas necessitem de ajuda e 3 milhões de alimentos. A ONU pediu 415 milhões de dólares para auxiliar na reconstrução e no resgate das vítimas, dos quais só arrecadou até agora 10%, de acordo com o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

O terremoto foi o de maior magnitude no Nepal em 80 anos e o pior na região do Himalaia em uma década, desde que, em 2005, outro tremor ocasionou a morte de mais de 84.000 pessoas na Caxemira.

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(Da redação, com Efe, Associated Press e Estadão Conteúdo)

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