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Atentado em escola deixa mais de 30 mortos na Síria

Ataque suicida atingiu crianças que estavam no local. Coalizão internacional prossegue com bombardeios contra jihadistas que atuam na Síria e no Iraque

Por Da Redação
1 out 2014, 08h33

Pelo menos 39 pessoas morreram nesta quarta-feira e outras mais de 70 ficaram feridas, entre elas várias crianças, em um atentado com um carro-bomba perto de uma escola em Homs, no centro da Síria, disse o governador provincial, Talal al Barazi. A bordo do veículo estava um terrorista suicida que detonou os explosivos na hora em que os alunos deixavam o colégio Akrima Majzumi, afirmou Barazi.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou que houve duas explosões nesse distrito, de maioria alauita, ramo xiita do Islã ao qual pertence o ditador sírio Bashar Assad, e que uma delas era de um carro-bomba. O OSDH relatou que as explosões causaram dezenas de mortos e feridos, mas não soube precisar o número. Não é a primeira vez que um atentado acontece em áreas de maioria alauita em Homs, já que no passado houve ataques com autoria reivindicada pela Frente Nusra, grupo terrorista sírio ligado à Al Qaeda.

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Três anos após o início da guerra civil da Síria, conflito que já deixou mais de 191.000 mortos, não há indicações de que o confronto esteja próximo do fim. Os esforços para promover um diálogo entre representantes do regime do ditador Assad e da oposição não apresentaram avanços. Os protestos contra o governo se transformaram em uma violenta guerra civil sectária que dividiu ainda mais o país. A oposição síria moderada perdeu espaço com o avanço de diversos grupos extremistas, entre eles a Frente Nusra, o Estado Islâmico (EI) e o Khorasan.

Bombardeios – A coalizão dirigida pelos Estados Unidos realizou nesta quarta bombardeios aéreos contra posições dos jihadistas do grupo jihadista EI nas proximidades da cidade síria curda de Ain al-Arab. Não há até o momento a confirmação do número de mortos, segundo o OSDH, entidade civil com sede em Londres que tem uma ampla rede de fontes civis, médicas e militares no país. Pelo menos dez pessoas – nove combatentes curdos e um do EI – morreram em intensos combates nos arredores da cidade estratégica Ain al-Arab, perto da fronteira com a Turquia. “Mesmo em menor número e com menos armas, os combatentes curdos se recusam a abandonar Ain al-Arab e defendem ferozmente a localidade ” disse o diretor da OSDH, Rami Abdel Rahman.

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Iraque – Pelo menos 52 integrantes do EI e sete integrates das forças de defesa iraquianas morreram nas últimas horas em confrontos e bombardeios aéreos na província de Saladino, ao norte de Bagdá. Na noite de ontem, dezessete extremistas morreram quando as forças do EI atacaram de diversos pontos a localidade de Al Jabr, no sul da cidade de Al Deluiya, e entraram em confronto com policiais e milicianos tribais durante mais de duas horas. Entre os jihadistas mortos há um suicida que vestia um colete com explosivos e outro de nacionalidade saudita.

A Chefia de Operações de Segurança iraquiana informou em comunicado que mais de vinte jihadistas morreram ontem à noite em bombardeios aéreos contra refúgios do EI no leste de Al Deluiya. Outros quinze jihadistas foram mortos em ataques aéreos iraquianos contra posições do EI no leste dessa mesma cidade. O setor norte de Al Deluiya está sob controle do EI, enquanto na parte sul seus moradores ainda resistem ao assédio dos jihadistas, que já dura 106 dias.

O Iraque vem desde junho enfrentando uma guerra contra o EI, que proclamou um califado nas regiões do Iraque e da Síria sob seu controle. Uma coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, apoia as autoridades iraquianas em sua luta com bombardeios contra as posições dos jihadistas tanto na Síria como no Iraque.

(Com agências EFE e Reuters)

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