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Amigos relatam racismo de atirador que matou 9 nos EUA

Segundo pessoas próximas, Dylann Roof apoiava a segregação racial e falava em 'começar uma guerra civil'. Em foto, ele aparece vestindo jaqueta com a bandeira do apartheid

Por Da Redação
19 jun 2015, 05h03

O atirador Dylann Roof declarou sua motivação racista antes de abrir fogo no massacre que deixou nove mortos em uma igreja frequentada pela comunidade negra em Charleston, no sul dos Estados Unidos. Segundo a rede americana CNN, sobreviventes do ataque contaram às autoridades que, antes de iniciar os disparos, o jovem branco de 21 anos disse que estava lá “para atirar em negros”.

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Testemunhas também afirmaram que Dylann se juntou ao grupo de estudos da Bíblia na igreja metodista Emanuel, um templo de importância histórica para os negros do sul dos EUA, por volta das 20h. Ele ficou sentado e quieto por cerca de uma hora, até o momento em que se levantou e abriu fogo. Entre as seis mulheres e três homens que foram mortos, estava o pastor e senador estadual Clementa Pinckney. As vítimas tinha entre 26 e 87 anos. Segundo o jornal The Washington Post, Dylann teria poupado uma das três sobreviventes para que ela contasse sobre o massacre.

Racismo – Enquanto o Departamento de Justiça abre uma investigação para determinar se o ataque pode ser enquadrado como “crime de ódio” racial, algo que agravaria a pena do agressor, amigos de Dylann relataram à imprensa americana um crescente comportamento racista do jovem nos últimos meses.

“Ele dizia coisas sobre como as raças deviam ser segregadas, e que brancos têm que ficar com brancos”, declarou Joseph Meek, um amigo de infância que voltou a se relacionar com Dylann neste ano, ao New York Times. “Ele dizia que estava planejando fazer algo louco.”

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Outro amigo ouvido pelo jornal americano, Dalton Tyler contou que o atirador falava em sua vontade de “começar um guerra civil” e lembrou de um episódio em que a dupla andava de carro e, ao ver uma mulher negra passando, Dylann usou um termo racista e disse: “Eu vou atirar em você”.

Bandeiras – Em seu perfil no Facebook, o jovem branco também dava sinais de intolerância. Na foto principal de sua conta na rede social, Dylann aparece vestindo uma jaqueta preta com duas bandeiras: a da África do Sul durante o apartheid e a da Rodésia, outro país africano que foi governado por um regime de segregação racial, antes de se tornar o Zimbábue.

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(Da redação)

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