Americanos pedem extradição do caçador que matou leão no Zimbábue
Petição no site da Casa Branca reúne mais de 140.000 assinaturas
Uma petição no site da Casa Branca, que pede a extradição do caçador Walter Palmer para que ele responda pelo crime de caça ilegal no Zimbábue, já recebeu mais de 140.000 assinaturas. O requerimento foi publicado na terça-feira e tinha como objetivo reunir 100.000 assinaturas até o dia 27 de agosto.
“Solicitamos com veemência que o Secretário de Estado John Kerry e a procuradora-geral Loretta Lynch cooperem com as autoridades do Zimbábue e extraditem Walter Palmer prontamente a pedido do governo do Zimbábue”, diz o texto da petição.
Leia mais:
Caçador de Cecil: de dentista anônimo a um dos homens mais odiados do planeta
Acusados de ajudar americano a matar o leão Cecil são liberados sob fiança
Outras petições foram abertas no mesmo site pedindo a punição do dentista de Minnesota que, no início de julho, atraiu um leão para fora dos limites de um parque nacional no Zimbábue, onde a caça é proibida, atirou no animal usando arco e flecha e esperou que ele agonizasse por 40 horas antes de matá-lo. Um dos requerimentos solicita o cancelamento do passaporte do caçador como punição pela caça ilegal no Zimbábue. O autor da petição também pede a revogação das licenças de porte de arma e de prática da atividade como dentista “devido ao carácter ruim” de Palmer. Esta petição conta com apenas 500 assinaturas.
No site Care2, que organiza petições online, um requerimento dirigido ao presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, exige que o país “pare de emitir licenças de caça para matar animais ameaçados de extinção”. A petição já conta com mais de 830.000 assinaturas.
(Da redação)