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Alemanha pode receber 500.000 refugiados por ano a médio prazo

O vice-chanceler alemão disse que o país é 'economicamente forte''. Para a França, se a Europa receber todos os refugiados do Iraque e Síria, o Estado Islâmico 'vence o jogo'

Por Da Redação
8 set 2015, 08h18

Com sua força econômica, a Alemanha pode receber meio milhão de refugiados por ano a médio prazo, afirmou nesta terça-feira o vice-chanceler e ministro da Economia, Sigmar Gabriel. “Acredito que podemos enfrentar um número da ordem de meio milhão de refugiados por ano durante vários anos, talvez mais”, disse o social-democrata em uma entrevista ao canal público ZDF. Além de ministro, Gabriel é vice-chanceler alemão e braço direito da chanceler Angela Merkel, que vem liderando os esforços para a Europa receber refugiados.

A Alemanha espera receber este ano 800.000 pedidos de asilo, um número quatro vezes maior que em 2014. Gabriel disse que a Alemanha pode continuar recebendo ao longo dos anos mais refugiados de outros países europeus. “Somos economicamente um país forte”, reiterou. O discurso do ministro está alinhado com a declaração de Merkel feita nesta segunda, quando a chanceler afirmou que a Alemanha vai destinar 6 bilhões de euros (mais de 25 bilhões de reais) para questões relacionadas aos refugiados, incluindo a construção de abrigos e a contratação de mais funcionários para analisar os processos de asilo.

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‘Erro’ – A França alertou nesta terça que seria “um erro” a Europa receber todos os refugiados que fogem do Estado Islâmico na Síria e Iraque e pediu um plano de ação para garantir que as pessoas permaneçam no Oriente Médio, apesar da crise crescente. Cerca de 60 países, incluindo ministros do Iraque, Jordânia, Turquia e Líbano, se encontraram em Paris nesta terça para garantir medidas que facilitem o retorno de refugiados, encorajando governos regionais a darem um papel político a minorias e assegurando que não haja impunidade para crimes contra a humanidade.

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“É muito difícil, mas se todos estes refugiados vierem à Europa ou outro lugar, o Estado Islâmico ganha o jogo e atinge seu objetivo de dominação”, disse o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius. “O objetivo desta conferência é fazer com que o Oriente Médio continue com sua diversidade, que significa uma região onde existem muçulmanos, cristãos, yazidis etc”, disse.

De acordo com diplomatas franceses, a conferência também deveria avaliar garantias financeiras que poderiam ser usadas para melhorar a situação de refugiados nos Estados vizinhos da Síria e Iraque, desde a reconstrução de infraestrutura até a restauração de serviços básicos ou treinamento da polícia local.

(Da redação)

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