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Alemanha informa que há imigrantes entre os agressores sexuais de Colônia

"Encobrir tais coisas não só irá nos machucar, mas também irá ferir o Estado de Direito e a maioria dos refugiados inocentes que buscam proteção", disse porta-voz de Merkel

Por Da Redação
8 jan 2016, 11h10

Dezoito imigrantes que buscam asilo na Alemanha estão entre os 31 suspeitos procurados por agressões sexuais cometidas fora da estação central da cidade de Colônia, na véspera de Ano Novo, informou o governo alemão nesta sexta-feira. A informação é que dezessete dos suspeitos são de origem árabe, disse porta-voz do Ministério do Interior. Entre os suspeitos também estão dois alemães e um cidadão americano. As pessoas são procuradas por roubo, agressão física e ofensas sexuais, de acordo com o porta-voz.

O reconhecimento de que os imigrantes recém-chegados podem estar entre os agressores do Ano Novo aumenta a pressão sobre a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que tem incentivado seu país a adotar uma postura acolhedora aos refugiados. Cerca de 1,1 milhão de pessoas que procuram asilo foram para a Alemanha no ano passado.

Nos meios de comunicação alemães nos últimos dias, os críticos acusaram policiais e autoridades do governo de tentar encobrir o envolvimento dos imigrantes nas agressões porque poderia minar o apoio às políticas de Merkel. Um porta-voz de Merkel rebateu as críticas nesta sexta-feira: “Em primeiro lugar, trata-se de uma criminalidade, e não sobre os refugiados”, disse o porta-voz de Merkel. “Reter e encobrir tais coisas não só irá nos machucar, mas também irá ferir o Estado de Direito e a maioria dos refugiados completamente inocentes que estão buscando proteção com a gente”, argumentou.

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Merkel conversou por telefone com a prefeita de Colônia, Henriette Reker, e manifestou “sua indignação diante destes atos de violência insuportáveis e agressões sexuais”. O caso, que ganhou amplitude à medida em que novas denúncias são registradas, comoveu todo o país pela “nova dimensão” que implica a participação de “mais de mil pessoas”, que agrediram ou protegeram os agressores, declarou à imprensa o ministro da Justiça alemão, Heiko Maas. “Trata-se de uma nova forma de crime organizado. Será preciso refletir sobre isso, pensar em meios para enfrentá-lo”, afirmou.

Os ataques foram atribuídos a grupos de 20 a 30 jovens bêbados que se reuniram perto da Catedral e da estação central de Colônia, cidade no oeste da Alemanha. Segundo as vítimas, os agressores só atacavam mulheres.

(Da redação)

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