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Zuluaga diz que suspenderá negociações com as Farc

Adversário de Juan Manuel Santos no segundo turno das eleições presidenciais afirma que terroristas terão de abandonar ações criminosas

Por Da Redação
26 Maio 2014, 18h27

Candidato mais votado no primeiro turno das eleições presidenciais na Colômbia, Óscar Iván Zuluaga afirmou nesta segunda-feira que, se vencer a disputa com o presidente Juan Manuel Santos no segundo turno, vai suspender as negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ele estabeleceu o abandono das ações criminosas contra a população como condição para retomar o diálogo. “Se as Farc querem uma paz negociada, têm que parar com toda ação criminal contra os colombianos, porque nenhum colombiano entenderia que as negociações seguissem quando há recrutamento de crianças, assassinato de soldados e policiais, morte de camponeses, extorsão e atentados contra a infraestrutura do país. É necessário, depois de tantos anos de violência, que as Farc deem sinais claros”, afirmou em entrevista coletiva. Zaluaga disse ainda estar disposto a reduzir as penas de membros das Farc para até seis anos de prisão, em um “esforço para o bem da paz”.

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Apoiado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, Zaluaga era um desconhecido da maioria dos colombianos até poucos meses atrás. Ele alcançou 29% dos votos nas eleições do primeiro turno, contra 25% de Santos. Foi exatamente a falta de resultados concretos nas conversas com os narcoterroristas que fez o atual presidente perder um favoritismo que parecia consolidado. Dos cinco pontos previstos na negociação, houve acordo em apenas três, reforma agrária, abandono do narcotráfico e participação política de guerrilheiros – defendida por Santos, mas rejeitada pela maioria da população. Os pontos mais complicados, desarmamento e punição aos terroristas ainda estão pela frente, o que aumenta a desconfiança dos eleitores sobre eventuais avanços.

Prova do ceticismo foi um índice de abstenção de quase 60% no primeiro turno, que ocorreu sem incidentes, ao contrário de pleitos anteriores, nos quais eram frequentes os ataques dos terroristas que, nos últimos anos, mataram e sequestraram menos civis, mas aumentaram os ataques contra policiais e militares. As Farc e o Exército de Libertação Nacional (ELN) declararam um cessar-fogo que começou em 20 de maio e terminará na próxima quarta-feira. O segundo turno está marcado para 15 de junho.

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