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UE inclui esposa de Assad e membros de sua família em ‘lista negra’

Por Da Redação
23 mar 2012, 09h02

(Informa as identidades de três dos sancionados e o alcance das medidas).

Bruxelas, 23 mar (EFE).- Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia (UE) aprovaram nesta sexta-feira sanções contra 12 pessoas vinculadas ao regime sírio de Bashar al Assad, entre elas a esposa do presidente, Asma, e outros três familiares seus.

A presença da primeira-dama na lista foi antecipada por várias fontes, mas as identidades dos afetados serão divulgadas de forma oficial no sábado, após a publicação da decisão no Diário Oficial.

Junto com Asma, também foram sancionadas a mãe de Assad, uma irmã e uma cunhada, segundo fontes diplomáticas.

Os sancionados, aos quais se somam também duas entidades, terão congelados os ativos na Europa e estarão proibidos de viajar para território da UE.

No caso de Asma, que nasceu em Londres e conservaria a nacionalidade britânica, não será aplicada a proibição de viagens, segundo confirmaram fontes diplomáticas, pois não é possível fazer com que um Estado membro bloqueie a entrada de seus nativos.

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Nesta sexta-feira, perguntado sobre o assunto, o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, recusou-se a falar a respeito.

Na ‘lista negra’ já figuram o próprio Bashar, seu irmão Maher – considerado o principal executor da repressão contra as manifestações opositoras – e mais de uma centena de figuras de destaque do regime de Damasco.

As sanções contra Asma al Assad chegam dias depois da divulgação de e-mails interceptados que mostrariam seu total apoio à violência governamental e suas despesas de milhares de dólares em compras de luxo em plena crise no país.

A chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, afirmou que as novas medidas restritivas impostas pela União mandam uma ‘clara mensagem política’, e confiou em alcançar uma situação na qual Assad reconheça sua responsabilidade, renuncie e possa ocorrer uma transição democrática.

Esta nova rodada de sanções europeias chega depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas ter aprovado na quarta-feira por unanimidade uma declaração que apoia a mediação do enviado especial da ONU, Kofi Annan, e pede o fim da violência.

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O ministro de Relações Exteriores francês, Alain Juppé, destacou a importância dessa medida, por ter colocado a Rússia ‘em nossa direção’, mas lamentou que a reação de Damasco tenha sido ‘totalmente negativa’.

Já o ministro alemão, Guido Westerwelle, garantiu que as novas medidas acrescentarão ‘maior pressão ao regime de Assad’ a fim de consolidar seu ‘isolamento internacional’, e para dar ‘forte apoio à oposição e ao povo que pede direitos democráticos’.

Os ministros europeus abordarão nesta sexta-feira a situação humanitária na Síria e sua representação diplomática em Damasco, em um momento no qual seis estados-membros decidiram fechar e suspender o trabalho de suas embaixadas (Espanha, Alemanha, Holanda, Itália, Reino Unido e França).

‘A comunidade internacional está unida no pedido da necessidade de uma trégua humanitária, de criar um corredor de segurança para a população síria, que está em estado de grande sofrimento’, indicou o ministro italiano, Giulio Terzi. EFE

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