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Turquia suspende relações comerciais e militares com Israel

Governo israelense não se desculpou pelo ataque à frota humanitária em 2010

Por Da Redação
6 set 2011, 07h54

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou nesta terça-feira que as relações comerciais, militares e de defesa com Israel estão “totalmente” suspensas, após a recusa desse país de pedir perdão pelo ataque à Flotilha da Liberdade, no qual morreram nove turcos, no ano passado.

Entenda o caso

  1. • No dia 31 de maio, soldados israelenses invadiram barcos que levavam ajuda humanitária a Gaza – a chamada Flotilha da Liberdade -, deixando nove turcos mortos.
  2. • Os ativistas pró-palestinos tentavam furar o cerco militar desde 2007, quando o Hamas ganhou força; Israel defende que bloqueio é necessário para evitar o acesso de militantes islâmicos a armas.
  3. • A Turquia costumava ser o principal aliado de Israel no mundo islâmico, mas a relação diplomática entre os países ficou abalada.
  4. • Relatório da ONU concluiu uso de força excessiva no bloqueio de Israel, que disse lamentar as mortes, enquanto a Turquia pretende levar o caso à Corte Internacional.

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“A partir de amanhã (quarta-feira), as relações diplomáticas com Israel serão reduzidas em nível de segundo secretário. Do mesmo modo, as relações comerciais, militares e da indústria de Defesa serão suspensas. Serão completamente congeladas. A este processo seguirão novas sanções”, declarou à imprensa.

Erdogan disse ainda que cogita uma viagem a Gaza na próxima semana à margem de uma visita ao Egito. “Estamos conversando com o lado egípcio a respeito. No momento não tomamos nenhuma decisão”, afirmou, ao ser questionado sobre a intenção de viajar à Faixa de Gaza.

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Israel – Pouco depois, uma fonte do governo de Israel afirmou que o país tenta evitar um novo enfraquecimento nas relações com a Turquia. “Israel não quer uma nova deterioração de suas relações com a Turquia”, declarou à agência de notícias France-Presse a fonte, que pediu anonimato.

O corte de laços diplomáticos entre os países é anunciado quatro dias após o embaixador de Israel ser expulso de Ancara. Um relatório da ONU na época do bloqueio à frota humanitária concluiu que Israel usou “força excessiva”. Enquanto Israel lamentou as novas mortes, a Turquia prometeu levar o caso à Corte Internacional de Justiça. O premiê descreve o ataque como uma “selvageria” e acusou Israel de agir como “um menino mimado”.

(Com agências EFE e France-Presse)

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