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Tunísia vive greve geral depois da morte de líder opositor

Cerca de 3.000 pessoas participam do funeral de Chokri Belaid em Túnis

Por Da Redação
8 fev 2013, 08h30

Os tunisianos foram convocados nesta sexta-feira para uma greve geral em protesto pela morte do político opositor Chokri Belaid, assassinado a tiros na última quarta, em meio à incerteza sobre a formação de um novo governo. O principal sindicato do país acusou o governo de “propagar a violência política e social” no país e convocou todas as instituições a unirem-se ao cortejo fúnebre de Belaid nesta sexta-feira.

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A União Geral de Trabalhadores Tunisianos (UGTT) se uniu na quinta à convocação feita pelos principais partidos da oposição para uma greve geral coincidindo com o enterro de Belaid, considerado o primeiro assassinado político da transição tunisiana. Por outro lado, o ministro do Interior, Ali Larayedh, pediu calma e assegurou através da televisão pública que a polícia está em estado de alerta. Desde quarta-feira, vários protestos acontecem em mais de uma dezena de cidades em todo o país, incluindo a capital, Túnis. Em muitos deles, os protestos acabam em combates entre policiais e manifestantes. Funeral – Cerca de 3.000 pessoas se reuniram nesta sexta-feira às 10h30 locais (7h30 de Brasília) em Djebel Jelloud, um bairro dos arredores de Túnis, para participar do funeral do líder opositor assassinado,previsto para o início da tarde. A multidão se reunia em frente à Casa da Cultura do bairro, onde o caixão, coberto de flores, está exposto. Uma procissão cruzará o bairro até o cemitério de El Jellaz, onde Belaid será sepultado. Reinaldo Azevedo: Um bom governo islâmico só será bom se deixar de ser islâmico

Política – Cerca de 50 deputados opositores anunciaram na quinta-feira que suspendem temporariamente sua representação e se retiraram da sessão extraordinária que era realizada pela Assembleia Nacional Constituinte, convocada para discutir a crise causada após a morte de Belaid. Enquanto isso, o comitê executivo do principal partido da aliança governista, o Ennahda, continua suas deliberações após demonstrar sua rejeição à proposta do primeiro-ministro Hamadi Jabali, membro do partido, de formar um governo de tecnocratas a fim de realizar eleições o mais rápido possível. (Com agência EFE)

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