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Terrorista que matou soldado britânico comparece diante de juiz

Michael Adebowale, de 22 anos, é acusado de homicídio e posse ilegal de arma de fogo. O outro terrorista, Michael Adebolajo, continua internado

Por Da Redação
30 Maio 2013, 11h46

Um dos terroristas responsáveis pela morte brutal de um soldado britânico a facadas, na última semana, compareceu nesta quinta-feira diante de um juiz para ouvir as acusações de homicídio e posse ilegal de arma de fogo. Michael Adebowale, de 22 anos, falou apenas para confirmar seu nome, endereço e dizer que está ciente das acusações. Ele estava algemado, mas pôde ficar sentado, por estar se recuperando de ferimentos. Ele deixou o hospital na terça-feira e foi acusado formalmente na noite de quarta. O outro terrorista, Michael Adebolajo, de 28 anos, continua internado. Os dois foram feridos por policiais, depois de reagirem no local da barbárie. Usando facas de açougueiro, eles mutilaram o soldado Lee Rigby, de 25 anos, durante o dia, em uma rua de Woolwich, Londres, no último dia 22. Disseram agir em nome de Alá. “O único motivo pelo qual fizemos isso é porque muçulmanos morrem todos os dias”, falou Adebolajo para a câmera do telefone celular de uma pessoa que passava pelo local.

O juiz encaminhou o caso de Adebowale para uma corte superior, o Old Bailey, conhecido como Tribunal Penal Central de Londres, onde ele terá uma audiência de fiança na próxima segunda e mais uma audiência preliminar no dia 28 do mês que vem. “Existem indícios suficientes para processar Michael Adebowale e é de interesse público fazê-lo”, disse Sue Hemming, chefe da divisão de contraterrorismo do Crown Prosecution Service, órgão do governo britânico responsável pelos processos relacionados a crimes investigados pela polícia da Inglaterra e do País de Gales.

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Assim como os irmãos chechenos que perpetraram o atentado em Boston, no dia 15 de abril, os terroristas islâmicos que agiram em Londres tinham ligações com radicais dentro e fora de seu país de residência. Com as principais organizações terroristas enfraquecidas, o desafio dos serviços de inteligência é parar um muçulmano radical antes de ele decidir cometer um atentado. Também como Tamerlan Tsarnaev, coautor das explosões que deixaram três mortos e centenas de feridos perto da chegada da Maratona de Boston, que esteve no radar do FBI, os terroristas de Londres também já havia despertado a atenção do serviço secreto britânico.

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