Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Sindicalistas argentinos comemoram adesão à greve geral

Paralisação de 24 horas foi convocada para mostrar insatisfação com política econômica da presidente Cristina Kirchner

Por Da Redação
10 abr 2014, 21h44

Sindicalistas e manifestantes argentinos comemoraram a adesão à greve de 24 horas que paralisou parte da Argentina nesta quinta-feira. Depois da suspensão dos bloqueios de ruas e estradas em várias partes do país, o líder dos caminhoneiros Hugo Moyano disse que o “povo de expressou”. O objetivo do movimento era protestar contra a política econômica do governo da presidente Cristina Kirchner. Segundo o sindicalista, em algumas categorias, como os caminhoneiros e o setor de transportes, a adesão passou de 90%.

Líder do setor de oposição da central dos trabalhadores CGT, Moyano enfrenta a ala kirchnerista, que reúne sindicatos da indústria, do comércio, dos bancários e dos professores, que não participam do movimento.

Os piquetes nas ruas foram realizados por grupos mais radicais que impediram a circulação em diferentes acessos da periferia da capital. Além dos bloqueios, a paralisação nos transportes públicos também reforçou a greve geral convocada por três das cinco centrais sindicais.

Leia também

Casos de linchamento estremecem a Argentina

Continua após a publicidade

Cristina Kirchner lança cédula para reivindicar as Malvinas

“Essa foi uma greve setorial que se tornou uma greve geral com a adesão do setor de transportes”, disse a analista política Graciela Römer, diretora da consultoria de mesmo nome.

Desde o amanhecer, mais de cem estudantes e professores com bandeiras e cartazes bloquearam a movimentada avenida Córdoba, em frente à Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires.

As ruas da capital e de outras grandes cidades do país estavam repletas de lixo por causa da paralisação dos funcionários da limpeza pública.

Continua após a publicidade

Leia mais

Atolada em crise econômica, Cristina Kirchner tenta ganhar com o futebol

Pelo menos 50% dos estabelecimentos comerciais preferiram fechar suas portas. Os que continuaram abertos estavam vazios. Grandes redes de farmácias, fast-food, supermercados e lojas de acessórios femininos funcionaram porque o Sindicato dos Empregados do Comércio não aderiu à medida.

A Argentina tem uma das maiores taxas de inflação da América Latina: mais de 7% no primeiro bimestre de 2014, de acordo com dados oficiais avalizados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Em 2013, esse número se situou entre 25% e 30%, segundo consultorias privadas.

Continua após a publicidade

(Com agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.