O avião da Malaysia Airlines ia de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, quando foi atingido por um míssil disparado da zona controlada pelos separatistas. Quase 300 pessoas estavam a bordo.
O coronel Mohamed Sakri, do Conselho de Segurança Nacional da Malásia, afirmou que os equipamentos estavam “intactos, apesar de um pouco danificados, mas em boas condições”, segundo declaração reproduzida pelo jornal britânico Daily Telegraph.
Um chefe dos rebeldes, Alexander Borodai, comandou a entrega em um quartel general da autoproclamada República Popular de Donetsk, e ainda fez os representantes da Malásia assinarem um papel que seria um ‘protocolo’ do procedimento. Borodai voltou a negar que os separatistas tenham abatido a aeronave, e apontou para a Ucrânia, que “tem a capacidade técnica e o motivo”.
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Os separatistas também anunciaram um cessar-fogo em um raio de dez quilômetros ao redor do local da queda da aeronave, para permitir que investigadores internacionais possam ter acesso à área. No dia seguinte ao desastre, um grupo da Organização para Segurança e Cooperação na Europa tentou chegar ao local, mas foi barrado por grupos armados.
Os corpos das vítimas do voo MH-17 foram retirados do local da queda do avião. Um ‘trem da morte’ levou os restos mortais de Torez, no território controlado pelos rebeldes, para a Carcóvia, cidade localizada cerca de 300 quilômetros a noroeste e sob comando do governo ucraniano. De lá, os corpos devem ser transferidos para a Holanda, onde especialistas vão realizar as análises necessárias para a identificação, independente da nacionalidade das vítimas.
Vídeo mostra rebeldes separatistas com uma das caixas-pretas
Dólar no mais alto patamar desde 2022 e entrevista com Fabio Bentes
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 17. Na véspera, o dólar comercial disparou e bateu a marca dos 5,27 reais — a maior desde dezembro de 2022. À época, as incertezas em relação ao tamanho do rombo estipulado pela PEC da Transição de governo fizeram os preços da moeda americana dispararem. Desta vez, uma tempestade de fatores pressiona o dólar. O abandono da meta de superávit primário para 2025 pelo governo, assim como os conflitos geopolíticos entre Israel e Irã e a inflação ainda elevada nos Estados Unidos, aumentaram a busca por dólares no mercado. O presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, Jerome Powell, afirmou em evento em Washington que os dados recentes mostram que a luta contra a inflação deve demorar mais tempo e que a instituição vai manter as taxas de juros atuais enquanto for necessário.Todos esses fatores são ingredientes para a próxima reunião do Copom, em que o BC deve cortar os juros em 0,5 ponto percentual. Taxas de juros futuras, no entanto, mostram um aumento na chance de o Copom realizar um corte de apenas 0,25 ponto percentual. Diego Gimenes entrevista Fabio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
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