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Romney volta atrás e agora critica filme anti-islã

Candidato republicano Mitt Romney afirmou que filme foi ‘uma ideia terrível’. Ele havia criticado o governo por ‘pedir perdão por defender os valores do país’

Por Da Redação
14 set 2012, 19h31

O candidato republicano às eleições presidenciais dos Estados Unidos, Mitt Romney, voltou atrás e criticou nesta sexta-feira os produtores do filme que satiriza Maomé e o Islã dizendo que foi “uma ideia terrível”. Na quarta-feira, um dia após o atentado ao consulado americano em Bengasi que matou quatro pessoas, incluindo o embaixador do país na Líbia, Christopher Stevens, Romney qualificou como vergonhosa a atitude da Casa Branca de condenar as ofensas aos muçulmanos.

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Na declaração, que não encontrou eco entre os líderes republicanos no Congresso, o candidato afirmou que “é um terrível caminho para os Estados Unidos pedirem desculpas por nossos valores. É um erro”. No mesmo dia, ele foi criticado pelo comando da campanha à reeleição do presidente Barack Obama por usar politicamente o episódio. “Estamos surpreendidos que, em um momento no qual os Estados Unidos enfrentam a trágica morte de um americano na Líbia, o governador Romney decida lançar um ataque político”, expressou Ben LaBolt, porta-voz da campanha de Obama.

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Desta vez, o ex-governador de Massachusetts disse que foi um erro dos produtores de Innocence of Muslims (A Inocência dos Muçulmanos, em livre tradução do inglês) realizar um filme que ofende a fé das pessoas. O vídeo é apontado como o motivo dos protestos contra os Estados Unidos no Oriente Médio e norte da África. “Acho que todo o filme foi uma ideia terrível”, afirmou Romney durante uma entrevista ao canal ABC. “Acho que fazê-lo, promovê-lo, mostrá-lo é desrespeitoso para com as pessoas que professam outras fés. Acho que isso não deveria acontecer, que as pessoas deveriam ter a cortesia e bom senso de não ofender os credos alheios”, acrescentou.

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Romney, no entanto, insistiu na necessidade de garantir o direito à liberdade de expressão, celebrado pela Constituição dos Estados Unidos, mas destacou que usar dessa liberdade para “denegrir algo sagrado e depois mostrar é simplesmente inapropriado e errado”.

(Com agência France-Presse)

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