Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Revista francesa promete publicar charges de Maomé

De acordo com o diretor da 'Charlie Hebdo', publicação conhecida pelo tom satírico, as charges 'chocarão aqueles que quiserem ser chocados'. Na Alemanha, governo tenta impedir projeção de filme 'Innocence of Muslims'. A Rússia também quer restringir vídeo

Por Da Redação
18 set 2012, 16h32

A revista satírica francesa Charlie Hebdo anunciou que vai publicar uma série de caricaturas do profeta Maomé em sua edição desta quarta-feira. O diretor da publicação, Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb, disse, em entrevista à rede de televisão iTélé, que as imagens “chocarão aqueles que quiserem ser chocados lendo uma publicação que não leem nunca”.

Não é a primeira vez que a Charlie Hebdo adota uma atitude provocativa em relação ao Islã. Em novembro do ano passado, a sede da publicação foi atacada, após anunciar um número especial com Maomé como “editor convidado”. Criada nos anos 1960, a revista é normalmente descrita como “anarquista”. Deixou de circular na década de 1980, sendo retomada nos anos 1990.

O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, declarou que desaprova ‘excessos’ – e pediu que cada um aja com responsabilidade.

Continua após a publicidade

Alemanha – O governo alemão, que teme possíveis atos agressivos no país, tenta impedir que o movimento de extrema-direita Pro Deutschland exiba o filme Innocence of Muslims (A Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre do inglês), que satiriza o profeta Maomé e provocou a onda de protestos. O grupo, que vem realizando há vários meses uma campanha contra os muçulmanos, quer exibir em um cinema de Berlim uma versão integral da obra.

As autoridades alemãs dizem que vão fazer tudo o que estiver ao seu alcance para proibir a exibição. O ministro do Interior, Hans-Peter Friedrich, acredita que esta projeção seria uma “manifestação política” para “colocar lenha na fogueira” e não considera que proibir sua exibição seria um ataque à liberdade de expressão.

Rússia – A Promotoria-Geral da Rússia apresentou nesta terça-feira um requerimento judicial que pede a proibição no país do filme. Segundo o órgão, o vídeo “ofende os sentimentos dos religiosos e instiga o ódio étnico”, segundo informações publicadas pela agência russa Interfax. A Justiça tem um prazo de cinco dias para decidir se admite o processo.

Continua após a publicidade

“Até a adoção de uma decisão judicial, a promotoria ordenou aos serviços federais de controle que tomem medidas para frear a propagação do conteúdo do filme”, afirmou a porta-voz do organismo, Marina Gridneva. Ela ainda ressaltou que vivem cerca de 20 milhões de muçulmanos na Rússia.

Saiba mais:

Saiba mais: Salman Rushdie e a intolerância satânica (e maquiavélica)

Continua após a publicidade

(Com Agência France-Presse e EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.