Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Quênia vai às urnas sob temor de nova onda de violência

País escolhe presidente, governadores, deputados e senadores nas primeiras eleições após incidentes que deixaram 1,3 mil mortos após pleito de 2007

Por Da Redação
4 mar 2013, 02h23

Mais de 14 milhões de quenianos vão às urnas nesta segunda-feira para escolher seu presidente, entre outros representantes, para os próximos cinco anos. São as primeiras eleições no país desde a onda de violência que, no final de 2007 e princípios de 2008, deixou mais de 1,3 mil mortos. Os eleitores vão às urnas para escolher o novo chefe de estado, deputados e senadores, além dos governadores e representantes locais.

Leia mais:

Obama inspira irmão a disputar eleições no Quênia

Até as 17 horas locais (13 horas em Brasília), os 14,3 milhões de eleitores quenianos registrados poderão ir a um dos mais de 30.000 locais de votação distribuídos por todo o país. Os principais candidatos presidenciais são o atual primeiro- ministro, Raila Odinga, do Movimento Democrático Laranja, e o vice-primeiro-ministro e ex-ministro de Finanças, Uhuru Kenyatta, líder da Aliança Nacional.

Odinga lidera quase todas as enquetes feitas no país africano, mas com uma pouca vantagem sobre Kenyatta, que, por sua vez, é filho do primeiro presidente do Quênia, Jomo Kenyatta, considerado o “pai da pátria”. O atual presidente, Mwai Kibaki, que pediu a seus compatriotas votar em paz para evitar os distúrbios pós-eleitorais de 2007-2008, não concorre ao pleito por já ter dois mandatos, o máximo estipulado pela Constituição do país.

Continua após a publicidade

Kenyatta e seu aliado político, o deputado e ex-ministro William Ruto, são acusados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de crimes contra a humanidade, supostamente cometidos durante a última onda de violência pós-eleitoral, entre 2007 e 2008.

Para evitar que se repitam os violentos incidentes, as eleições gerais quenianas estarão vigiadas por aproximadamente 99.000 agentes de segurança, que possuem a missão de garantir que a votação seja livre, pacífica e justa. Além das forças de segurança, o pleito também contará com a presença de várias missões de observação eleitoral, nacionais e internacionais (haverá mais de 26.000 observadores), entre eles da União Europeia (UE), da União Africana (UA) e do Centro Carter (EUA).

De acordo com as autoridades locais, o resultado final de todos os pleitos será anunciado no próximo dia 11 de março, apesar de que o resultado das eleições presidenciais é o primeiro a ser divulgado e pode ser anunciado antes do dia 6.

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.